Agosto 31, 2024

SELFYS 005 – Espetáculo nos ares

Um espetáculo estava no ar todos esses anos, fogos de artificio e milhares de festas em coberturas cinematográficas surgiam em meu imaginário, sempre que eu passava pela ponte que liga a Fernão Dias e a Marginal Tietê ao Aricanduva e via a paisagem em grande parte do Tatuapé e arredores, eu via muito futuro!

            Eram de fato fantasias aos montes, e por essa razão virou arte, a arte que faz sonhar. Nessas visões ou viagens mentais, eu muitos edifícios com piscina na varanda, muitos telões de propagandas, além de comerciais holográficos naqueles limpos céus negros e estrelados, e festas sem fim de gente que enriquecia com uma nova mídia pautada no que existia.

         Oras seria então a tecnologia de divulgação existente hoje em dia, que fazem as pessoas ficarem ricas devido seu conteúdo ali explicito, e que na Selfys viram emissoras, tanto no sentido figurado como de emitir informações como fazem os canais de televisão, eles trazem todo um leque de novas ideias, pautadas naquela temática de antes e depois, algo que também se formos analisar, está existindo, pois sinto um sentimento de nostalgia jamais visto antes entre as pessoas.

            Na arte se nota a presença de uma grande emissora nacional, que inclusive mudou por ora seu logo. Uma coincidência obviamente!

Eu sempre gostei desse aspecto da mídia e das antenas receptoras, dos sinais da televisão que chegam nas casas, como uma mágica nos ares, nas telas, por vezes ali, a vida parece ser fantástica, devido suas criações e o dinamismo quando que observado nos tempos atuais.

Conforme eu passava de carro, naquele famoso viaduto, e via aqueles edifícios com luzes acessas, seja com meu pai ao vir da casa de parentes, seja com outros conhecidos, ficava a imaginar o que aquelas pessoas assistiam em suas televisões, e se um dia algo estivesse no ar para que todos pudessem assistir? Quem sabe ser famoso? Ou fazer um lugar inteiro ser assim?

Pensava eu no contexto de Ville Famous sem saber!

            Na arte trago mais um trecho do que é Ville Famous, com seus luxuosos, mas sendo mais forte no teor de serem futuristas, apartamentos, sonhos nos moldes paulistanos, sem construções ousadas, porém altas, cheias de espaço onde parecem não existir. Assim como as artes que parecem não ter tanto conteúdo, mas acabam tendo de certa forma.

Ali havia espaço para todos, uma vez sendo lugar dinâmico, e isso se refere aos personagens da Selfys, ou seja, lugar de muitas culturas, logo palco de visitação de artistas, que criavam suas obras naquelas espaçosas varandas, que pintavam, que tiravam fotos em câmeras holográficas, ás vezes de mulheres modelos, de vestimentas belíssimas, sentadas em pianos, em apartamentos vitrine com vista para a cidade, repleta de luzes, hologramas e milhares de propagandas em telões transparentes, ou em pleno ar, devido a tecnologia daquela época a frente.

O tempo, a temperatura era tão agradável como a de um sábado a noite, quando existe em nossas agendas uma festa repleta de gente ali presente, da qual sempre gostamos e que sempre saem risadas entre um drinque ou outro.

Parecia mesmo um filme, e em cada apartamento daquele futuro tinha uma festa, semelhante aos edifícios de Copacabana em dia de réveillon, mas sendo nesse quesito, algo diário, um espetáculo melhor dizendo, bastante inspirador. Afinal viver ali era uma arte também.

             A mídia fazia dali sua segunda morada, era um local que parecia um filme em seu cotidiano, merecia destaques diários, acima das más noticias, algo de outra dimensão, tendo interferência aos poucos na vida real, uma espécie de essência de fama e glamour pairava no ar, e um certo americanismo mesclado com o tropical Brasil e sua natureza.

Uma espécie de Brasil do futuro, onde o antigo e moderno casavam perfeitamente em todos os aspectos daquela que chamo de Ville Famous.

             Milhares de assuntos pareciam sair daquelas janelas, atrás de cortinas que imitavam os ares do século dezenove, é como se o passado viesse através de fantasias como um carnaval, em forma de festas temáticas de marajás que vieram a visitar o local, mostrando tudo numa rapidez tecnológica, para qualquer parte do mundo, através de filmagens em câmeras com tecnologia 16k.

             A quatro anos atrás 2020, tive visões de inclusive danças em uma das coberturas desses edifícios, e lógico que lá eu queria estar, mas era outra dimensão. As danças lembravam, não sei por que, as danças árabes, haviam aquelas mulheres vestidas de roupas de mil detalhes, impossíveis de estarem em meus desenhos, havia ouro e outras joias, como em países dessa cultura.

              Seria então essa parte de Ville Famous revelada a mim naquela época pelo ar, pela inspiração, pelo mistério do tempo. E não havia sequelas alguma na minha mente, pois logo aquelas visões se desfaziam, assim como o vento que sopra as nuvens no alto dos céus, fechando então sutil cortina, entre o fantástico e o real cinzento da vida real de uma cidade moderna.

            Nos bares e cafés, de fachada sempre repleta de telões ultra modernos e brilhantes, repletos de poltronas de fina estampa e design futurista e plástico, muitos ou todos, destinados a grandes reuniões, de jovens e gente mais antiga, além dos artistas, que apreciavam e criavam arte e inovações de marketing, fazendo daquele lugar uma verdadeira roda criativa infinita, e é claro que a energia de tudo aquilo era bem forte e marcante, sendo ali um lugar nunca visto antes em país nenhum.

Aliás nem seria possível, pois o país tinha nessa realidade, luxos que outros lugares não existiam, além de champanhes estourados aos milhares e festas que viravam a noite. Logo refiro me a farra brasileira, que igual não tem.

            Acima da fita revelada, vemos a tal sociedade de tempos festeiros, além dos carros de Ville Famous, criados ali mesmo, naquele lugar fantástico.

          A televisão traz o aspecto com seus balões de que há novas noticias interessantes do novo cotidiano, ela é um meio de aumentar consideravelmente a audiência tanto para Ville Famous como para ela mesma, e isso chama a atenção de Marizete, Marieta e Marilândia, as atiçando junto com o clube das madames, que trazem por outro lado a critica e a intriga, e que de fato deixam aquele fantasioso lugar ainda mais apto por curiosos.

          Muitos não conseguem chegar a cidade grande, sem ali passar antes, pois as novidades pululam a cada esquina com seus novos e diferenciados, além de altos lançamentos imobiliários, sem falar em um publico vindo até do exterior levando cultura a uma região, parecendo países super conhecidos assim dizendo.

A essência daquele lugar é meio plástica, ou seja, futurista, e um tanto quanto engraçada devido as cores e movimentos que aquela região acaba por ter com tantas novidades de qualquer tipo. E tudo mais rápido, como a tecnologia sofisticada em todos os segmentos.

       Eu também vi com minha criatividade, muitas crianças daquelas cheias ruas de carros, cheias de flashs de câmeras holográficas, e roupas de cores brilhantes e de uma moda peculiar, andando e segurando balões de luzes, dentro deles eu via a imagem da via láctea, numa espécie de holograma, talvez fosse moda entre elas daquele futuro utópico, elas todas sabiam fazer marketing, por isso chamava a todos graças aos seus aparelhos modernos de comunicação e com sua graça, para visitarem Ville Famous.

SELFYS 004 – Quadro de Ville Famous

        Uma vila famosa, que mais se parece com uma cidade dentro da cidade, local onde uma nova moda surge, além de novidades tecnológicas, cada personagem aqui traz uma mensagem que quando se junta traz a essência de um futuro fantástico.

       Tive essa ideia principalmente observando a verticalização de onde moro e regiões.

        Próximo da Aricanduva existe uma ponte que quando passo por ela desde muito novo, tenho ideias, até que um dia resolvi criar uma arte sobre o que eu vejo em minhas inspirações, daquele futuro utópico de edifícios gigantes residenciais, com enormes varandas, muitas com piscinas, aliás o lugar que mais possuem varandas com piscina no mundo, no alto de muitos desses edifícios, telões com marketing, era como se a turma dos sonhos fosse real, e haviam construído aquele bairro cidade.

          Claro que meu bom senso da época não era o mesmo de hoje, por isso tantas fantasias, mas esse foi o inicio dessa inspiração, que não foi criada da noite para o dia. Como tudo na Selfys tem historia antiga e muito conteúdo que fui inserindo através dos anos.

          Aquela era Ville Famous, um lugar onde os sonhos se realizavam, havia uma visão antiga e moderna de tudo, onde até os moveis vistos em apartamentos “vitrine” eram diferentes e futuristas, porem com design antigo, carros e moda eram outros, como se fosse outro tempo, de uma dimensão ao lado. Logo sendo então arte e puramente ela.

          A arte traz inovações, um local que se ergueu devido a amizade de algumas pessoas que tinham algo novo e grandioso a realizar, virando uma espécie de América no Brasil, mas sempre mantendo o jeito nacional de agir, e isso se remete a musicas e comportamentos, a arte não deixa de ser uma alusão ao futuro fictício das artes ricas em detalhes, ou espécie de clipe musicas, que me vinha na infância nos meus mais ricos sonhos.

         Agora uma historia real que sempre existe na criação das artes, está de fato no passado distante 1996 em diante, que é algo que mais chama a atenção na arte ao meu ver, sendo então a mulher da piscina. 

      A mulher da piscina faz uma alusão bem curiosa e antiga, que é uma de lembrança minha de parte  do programa Ra Tim Bum, que eu assistia até meados de 2000, (9 anos) onde mulheres mergulhavam na piscina, tocava um música, mas foi através dessa: Roni Size – Music Box, que senti de colocar a personagem naquela cena artística, musica essa encontrada no Youtube a alguns anos atrás, tema para a temática Ville Famous com seus edifícios de piscinas na varanda e mulheres de beleza incomparável mergulhando dentro delas…

        Um fato curioso também, é saber que quando eu escrevo que sonhava e tinha visões com o futuro, e que não existia gráficos na época para criar tais cenários, melhor exemplo Pinterest+Inteligencia artificial, se aplica nas visões que tive ao assistir o programa entre 1996 a 2000.

SELFYS 003 – Funkeiros do futuro

                A imagem em si traz um aspecto de uma realidade que pode vir a ser real a depender da tecnologia em testes ao redor do mundo, nesse caso os Evtols. Uma espécie de carro voador, ou drone que transporta pessoas.

           Nessa visão a frente trago a moda dos carros que voam de forma que brincam com a realização dos sonhos, não de uma criança de 1996, mas sim da humanidade, já que Hollywood sempre trouxe a tona, o contexto de que no futuro os carro iriam voar.

          E como toda a essência da arte, tem essa imagem, de uma alusão, de que os meninos dos funks dos anos 80 evoluíram, tiveram filhos que se tornaram funkeiros, nesse caso em especifico, e que nessa realidade de Ville Famous, visitam sempre que podem, os tais cassinos no alto dos edifícios daquela cidade bairro.

         Os passos sincronizados, e a musica meio orquestral que logo nos remete a temática de filmes clássicos, e da trilogia do De volta para o futuro, casam super bem nesse contexto fantástico que a Selfys traz em sua essência, do antes e depois, algo que casa perfeitamente com a temática de arte sincronizada, e a conexão de épocas, uma vez sendo tais jovens ali descendentes dos jovens que sonhei, numa espécie de sonho e realismo como descrito.

              A engrenagem da fama de Ville Famous é mostrada por Little Von, que traz aspectos de muita criatividade a surgir, e emana através da antena ao seu lado, trazendo um contexto rico de um futuro promissor.

            É notável o fascínio pela mídia, imprensa, fama, glamour que a televisão americana e brasileira sempre trouxe. Ideias essas que vem do universo e retornam então ao público em forma de arte e puramente delas.

           A Selfys traz isso em seu seio, pois o que sonhei parecia um filme, alias vários deles, ainda mais naquela época que visitei ao sonhar, por inúmeras noites da minha infância em 1996, e o choque do hoje em dia quando que inspirado obviamente, que é quando é feita as criações artísticas.

              A senhora acima remete a famosa senhora querida da vizinhança, não sendo parte obviamente do Clube das madames. A tal senhora é ao contrario,  baseada nas tias que todos gostam, algo que existe em todo lugar.

            Ela nesse caso, traz a mensagem da indústria 5.0, capaz de fazer tudo virar mágica como nos filmes.

           A igreja traz o aspecto da fé não se tratando de forma alguma a uma única ideia religiosa, afinal cada uma tem a sua, sendo ela a conexão sempre com Deus e com algo que não se altera, mesmo em meio a tantas novas tecnologias, exemplo disso o comportamento, a educação, o respeito aos mais velhos, o bom senso, a noção do que é certo e errado, além de tantos ensinamentos que gerações anteriores nos passaram.  

          Algo que vejo em minhas visões é sobre a moda, algo que se mescla a alta costura com cores tropicais do brasil, vejo também muitos jogos, muita tecnologia, muitos passos sincronizados, musicas que contem um ritmo que gruda na mente e não enjoa, equipamentos modernos de diversão que a indústria vai criar, carros feito sob demanda e personalizados, tudo isso obviamente no contexto de Ville Famous, lugar onde tudo pode acontecer.

           

          

         

         

         

          

         

          

          

         

       

         

       

         

     

            

          

SELFYS 002 – Tempo de inspiração

           A arte em questão traz o aspecto de uma inspiração a se formar, onde o rapaz do canto inferior mostra que a estrela da fantasia, surge, em meio ao tempo exato das ideias.

        Acima elegante decorativo uma vez que a arte como um todo é um tanto quanto rica, sendo então uma metáfora, Mais acima, três motos que na Artselfys é uma maquina do tempo, elas indicam os três tempos da inspiração, passado, presente e visões do futuro artístico, ou Ville Famous.

          Fogos de artificio e um balão fazem alusão a uma explosão de ideias, a forma circular lembra a mente envolta em muita informação criativa, que se não passadas para o papel, tanto em escrita ou artes, ficam girando.

            Acima outro decorativo em linhas gregas numa espécie de filosofia, e da ideia clara, de que a arte de forma geral, nos faz pensar, abrindo nossa mente e brincando entre razão emoção e fantasia.

           Senhoras resumem o lado cruel das coisas, da fofoca, do falar mal, do não fazer, do só falar… Sendo a primeira aparição do Clube das Madames na Selfys, sendo parte do grupo Marieta, Marizete e Marilândia, as trigêmeas não idênticas,

            São entendedoras assíduas de certos pontos da vida, mas como toda fofoqueira,  preferem a má intepretação de tudo, levando a muitos jovens, sempre eles, a acreditar em suas loucas alusões, e muitos acabam caindo na mentira.

          Isso não se aplica a todos, mesmo que também escutem suas mentiras, por essa razão seus leques na mão, para esfriar alguma fofoca quente, não á toa, que Marilândia tem uma fabrica de leques, e todos os utilizam, e comum na arte, isso é uma metáfora, do poder da fofoca, mas também sobre que lado estar…

          Elas fazem parte do que eu tive que criar, a chamada Selfys Réves, o lado das vilãs da arte, nada mais são do que o marketing reverso artístico, ajudando a aguçar a curiosidade alheia após suas confusas “coerências”.

           Ao lado personagem que remete ao viajante do tempo, o Little Von, ele é meu personagem na Artselfys, fiz isso por que existe a diferença entre fantasia e mundo real.

          Ele sente as vibrações daquela que pode vir a se tornar também uma arte, ou seja, ele manipula a fofoca em seu beneficio, criando sempre algo novo, no tempo certo, uma vez que até o pessimismo vira objeto de inspiração, nesse caso um tanto quanto cômica e irônica por assim dizer. No fundo as trigêmeas não idênticas, não são tão ruins assim, pois que de certa forma atrai o publico com seus perfumes doces.

           Abaixo jovens que na cronologia artística seriam os filhos dos jovens que estavam nos sonhos, algo bastante complexo, mas um tanto quanto obvio, visto por ângulos que se notam nas tais roupas futuristas. Eles entendem as coisas da vida devido a antiga educação que receberam, logo baseados nos pais.

          Atrás pássaros mostram com seu voar, que existe muito mais gente ali vendo todas aquelas ideias, mas que não aparecem, e fingem não achar nada, não ver nada, não saber coisa alguma, silenciosas como o voar dos pássaros matutinos, ao mesmo tempo que cheias de barulhos típicos, nesse caso sussurros e frases ocultas de algo que as velhas inventaram, mas por outro lado e como se fossem os chamarizes de outros jovens trazendo ainda mais ideias aquele cenário que tomado, de outas tantas ideias e inspirações, criam um universo criativo, tanto positivo como negativo.

          Aquilo cresce de tal maneira que toda uma região fica tomada de tais energias artísticas, e isso é a arquitetura de Ville Famous sendo formada.

        A arte ainda brinca com a tecnologia longínqua, mas sendo ela também uma alusão ao mundo moderno atual, que nos faz ter hoje em dia muita informação na mão, sendo tudo rápido como numa magica.

          Onde se vê balões e holografia, sendo também uma festa no ar, ou ideias, que caem do céu e viram mídia no fim das contas, e isso beira quase ao infinito, em qualquer lugar o tempo todo, assim como é a vida que flui incessante.

       A moça ao lado traz o aspecto de uma mulher da moda, numa alusão ao: E se a moda pega?

          Por fim os mistérios envolvem a tudo, uma vez que mesmo em meio a tantas ideias um segredo é feito ao criar algo, pois necessita de tempo para ser feito, alias o que ninguém sabe ninguém estraga, porem feito entre alguns, vira mistério grande, como se tais ideias viessem através um segredo, ou vários, logo sendo os sonhos de 1996, um código que poucos entendem, surgindo como numa magica quando que pronto e impressionando a todos a volta, e acima ao lado das senhoras da fofoca, mistério pequeno por que é feito através de uma mente só, refiro-me aos símbolos de fechaduras que sempre estarão presentes na arte.

                A arte brinca então com a ideia de como funciona as inspirações que criaram e criam a Artselfys e como ela pode ser tão secreta por um lado, e por outro, tão obvia, simples e curiosa.

            Ao ponto de chegar a lugares inimagináveis devido a tecnologia, sendo visto por muita gente não sendo mais segredo, pois está pronta não em sua totalidade, mas que em sua essência auto explicativa.

             Não é necessário escrever bonito e trazer coisas complicadas de se entender para dizer como ela funciona, a essência da arte se explica rapidamente. Mas nem todos entendem, e isso acaba por ser fantástico.

           Por fim ela é simples mesmo parecendo tão complexa, dinâmica, mesmo parecendo tão confusa, e rica mesmo sendo feita de forma tão básica com um lápis, o mesmo instrumento da criança que eu fui, quando sonhei em 1996 e tentava criar algo, sempre jogado no lixo, por que sempre fui perfeccionista, fazendo sentido apenas hoje, quando me vejo como um artista e sei descreve-la.

SELFYS 001 – Cilene em dois tempos

           Cilene em dois tempos, é uma personagem que abre a obra Selfys, ou seja, representa em pequena porcentagem do que se trata a obra como um todo.

          A arte traz o aspecto do antes e depois, nesse caso de uma artista, uma vez que aos poucos o publico entenderá que os personagens vieram de sonhos, então eles nas artes representam mensagens.

         A imagem acaba brincando com a temática de viagem no tempo, mas que se olharmos a fundo, não se trata apenas disso, mas sim de uma visão mais profunda, que é a da transformação através do tempo.

           E por outro lado de uma menina que queria ser famosa, queria estar na televisão, e um dia está dentro dela, cativando o publico. E isso é bem curioso uma vez que a ArtSelfys, quando inserida nas grandes telas de hoje em dia, trazem com seus inúmeros detalhes, uma imagem em 4k, ou seja, Cilene pode estar na televisão mesmo!

             Cilene em dois tempos também traz o aspecto da transformação que todos passamos durante segundos, minutos, horas, meses e anos, além de um mundo ao redor que muda a cada instante, ao ponto de não ser mais o mesmo quando paramos para analisar certos aspectos, comportamentos e principalmente a moda e cotidiano, além é claro da paisagem, porém como em todas as artes, a igreja numa ligação divina ali mostrava nunca muda, sendo então imutável, e também alusão para as ideias fixas, que não se alteram como do “eu vou realizar”, ou o “eu sou” ou então “minha personalidade que é imutável” como exemplos, e do tempo em que as ideias relativas ao que virou Art Selfys, ficaram guardadas por todos esses anos, (1996-2024) sem que os personagens sofressem alterações, isto é, em sua essência.

          Por essa razão Cilene jovem está sob uma televisão antiga, de sua época, numa alusão de que nada conseguiu apagar aquela gente dos anos oitenta, que pairava no meu infantil e hoje adulto imaginário.

          A arte traz em sua essência a mágica da realização dos sonhos, sendo então a Time Machine ali representada, também como um divisor de águas. Ela também contém a ideia de algo que é necessário mudar, para um aperfeiçoamento, algo que ocorreu durante os anos comigo e ao criar e idealizar a obra como um todo, nada poderia também ser como sonhado, aliás seria impossível lembrar de tudo até hoje.

        A mídia se faz muito presente porque sempre gostei dela, da imprensa, das emissoras, que inclusive foram vistas nas tais series de sonhos que eu tive no passado distante, por outro lado, carrega em si todo um universo artístico anos oitenta.

         Cilene vem de lá, mas não lá fica, não se tratando a obra então de um saudosismo, como se o passado fosse melhor do que as facilidades de hoje, mas sim de uma mudança de tempo, do que foi belo e do que e belo nos dias atuais, e acreditem, aquela menina quer dizer tudo isso.

        Ela carrega consigo um alquimem, neles músicas famosas da época são ainda quase que inéditas, suas fitas são douradas, pois se trata de uma história nobre, mesclando se com as novas canções, quando que de sua versão no futuro, músicas essas ainda não criadas, pois traz a essência da Artselfys, algo meio que orquestral, não toa que as músicas que me inspiraram a criar essa arte vai do antigo ao moderno.

          Cilene em dois tempos também traz o aspecto de manter a personalidade mesmo que o tempo passe. A menina da saia xadrez, acaba por ser a menina dos olhos da Selfys, pois é a garota famosa que traz a fama, fazendo um local inteiro ficar famoso com sua influencia irreverente, o que chamo de Ville Famous, lugar de festas e muita criatividade, e também por parecer aquelas meninas diferentes da década de oitenta, logo ela envolve a todos, ela abre a obra chamando as demais e trazendo consigo um arsenal de ideias mistas.

         Notaremos, em novas obras artísticas, uma simbologia do xadrez, numa alusão que curiosamente existe nas artes, que é sobre a festa junina, por ser um mês frio e de festas, sendo algo que se encaixou com aquela época vivida, e por ser tais festividades algo que parecem não perder a essência antiga, sinto uma sensação muito peculiar e por que não, familiar, com essa época do ano.

         Isso será também descrito durante o processo de divulgação de cada nova arte, contarei a sincronia que existe, e como tudo parece de fato um lindo e complexo sonho dourado, repleto de mensagens, muitas vindo para a vida real, por vezes de forma tão sutil e dinâmica que surpreenderá o publico.

        A profundidade da arte vai bem além, e cada um verá o que a imaginação permitir, uma vez sendo a ArtSelfys, criada para pessoas que viveram num certo tempo sem tanto contato com a internet, e entendem a essência da obra como um todo, pois podem se familiarizar com ela.

          Por fim Cilene representa aquela amiga diferente que faz todos rirem, é adorada e ama festas, mas que por outro lado tem seus mistérios e muito respeito, capaz de deixar muita gente impressionada, assim como os personagens da Selfys, que trazem suas tantas mensagens como foram os fatídicos sonhos de 1996.