Setembro 1, 2024

SELFYS 010 – Energia do Universo

Uma energia provinda do universo, que paira nos ares de Ville Famous, se torna cada vez mais nítida, é como se algo vindo do espaço sideral, tivesse interferência no cotidiano daquela sociedade.

Eles estão naquele contexto, alguns estão mais do que acostumados como tantas novidades, outros sentem novas vibrações e se surpreendem, pois afinal, são infinitas ideias, que transformaram então aquela sociedade em que vivem. Sempre algo novo surge, por essa razão espanto de alguns.

           O rapaz assustado, foi algo que quis inserir na arte, como se a imagem fosse a de uma fotografia, tirada naquele exato tempo, e mostrando a vivencia daquela sociedade com ares antigos, só que no futuro, como se a câmera ultra moderna, pudesse de alguma forma registrar aquelas cenas de outra dimensão. O que não deixa de ser um curioso cenário.

           Na holográfica televisão, a imagem da igreja surge, atrás dela, pássaros sobrevoam aqueles enigmáticos céus azuis.

Trazem a representação de mentes inspiradas e também de várias histórias que a vida escreveu e escreve em seu livro.
           Uma moda antiga faz menção aos antigos de Ville Famous, e a algo nobre por outro lado.
           Já a mulher que carrega Ville Famous na mente está envolta por aquela energia divina obtendo por sua vez mil ideias.

          Pessoas acima do muro já sentem a nova influência sob muitas construções de vários tipos, e um contato com algo maior e mais amplo, por isso a representação de uma espécie de sistema solar, numa alusão a espaço sideral e sua energia, paira bem próximo daquele surpreendente e lúdico local.

        A arte pode fazer o público viajar no meu universo artístico, não se tratando nesse caso especifico, apenas do que se sonhou em 1996, mas visões de outros sonhos em outras realidades paralelas.

SELFYS 009 – Outra dimensão

          Uma arte que gosto muito e que exprime minhas visões pós 1996.

          A imagem em questão trata se de dimensões, mas não sendo algo confuso, uma vez que o menino e o senhor são metáforas da própria consciência, um fantasia e o outro cria a realidade, ou também está na realidade, e o personagem Little Von em meio  tudo isso é então quem equilibra as ideias.   

          Acima três mulheres, a primeira ao centro significa numa alusão obviamente, a presença de mãe, os alicerces primordiais da vida, ao lado as duas mulheres fazem alusão do certo e do errado, e novamente estando ao centro, aquela senhora equilibra tudo.

         Uma outra senhora, que não é do clube das madames, traz seus conhecimentos e mistério sobre a máquina do tempo, logo tratando de memórias e não de um veículo propriamente falando.

         Do outro lado um rapaz antigo, traz todo o aspecto que sempre senti na região que moro e das visões que eu tinha, de que um hábito, uma educação antiga, nunca deixaria de existir, eis a essência daquele lugar, que nas artes é Ville Famous.

           A arte traz também a alusão do novo, de algo que vem de outra dimensão, artística nesse caso, e que paira na vida real, necessitando ter equilíbrio para não ali viver, pois se trata do imaginário muito rico, o que chamo de estado de inspiração.

           Certa vez, quando fui fazer um exame de auto escola, no dia da prova mesmo, estava eu muito inspirado, vieram ideias muito fortes e eu tive uma visão de onde eu estava, em um tempo a frente, mas eis um perigo, estava no meio fio atravessando a avenida, tive que ter equilíbrio nesse momento.

           Tudo era cinematográfico, parecia outra sociedade, mas ninguém viu aquilo naquela avenida, tudo corria da mesma forma quando as imagens se desfizeram, e demorou para minha mente voltar ao normal, nem me importei de ter reprovado na prova, o que eu via me fazia feliz naquele momento.

Era tudo muito bonito e fantástico, e confesso que não conseguiria imaginar tudo aquilo. Tinha o luxo de um desfile Grego junto com Egípcio, era mesmo, coisa de outra dimensão!

          Foi uma visão muito forte, uma espécie de filtro sob tudo e todos, que rapidamente se formou, inclusive as construções se modificaram, junto com carros, motos, que aliás, até os capacetes dos motoqueiros pareciam futuristas, apesar de um design dos antigos greco romanos, parecia cenário de filmes temáticos, mas que nunca foram feitos…

     No filme revelado abaixo, ou seja, o desenho de um filme, mostra então a arte: uma antena, que simboliza os sinais da vida, o anjo ao lado, um olhar um tanto quanto divino daquelas visões futuristas, a igreja, ligação com Deus, o planeta representado ali como sendo metáforas de visões de outro mundo, outra dimensão, a casa antiga, pois parece necessitar de um leque antigo para ver o tal futuro utópico, além de primórdios do que seria o bairro, uma vez vendo na dimensão artística também o passado, tudo muito rápido e intenso, logo a atualidade representada pelos edifícios, tanto os daquela localidade observada como algo que faz voltar a mente ao normal e estar no tempo real, ou voltar a realidade, ao lado, a câmera nada mais é, do que sentir e ver tudo aquilo com olhos de artísta, e colocar nos papéis.

           E essa é a arte de outra dimensão, uma alusão de que a arte é mais do que o que flui em minha mente, sendo as temática dos sonhos, apenas um impulso de conseguir enxergar esse tipo de coisa quando que inspirado.

SELFYS 008 – Poder das fantasias

Trago aqui uma alusão a questão da infância de forma mais ampla, uma vez tendo em minha memória que os Amigos Unidos da Selfys (F.U.S) se conheciam crianças. Logo entra a obra então na questão mais fantástica e pura que pode existir, que é o imaginário de todos nessa época da vida, sendo eles tanto antigos como modernos.

        Na arte eles fazem uma grande festa, e fogos de artifício, os maiores do mundo são explodidos no céu, numa espécie de boom criativo que elas, as crianças, conseguem trazer para a vida real.

         Ville Famous é uma espécie de mundo de diversão, tanto para adultos como crianças, afinal é o bairro dos sonhos, e isso tem bastante teor quando que tudo veio também delas, as crianças que sonham alto e fantasiam seus mais belos e puros sonhos de ouro…

         Isso nos faz pensar se eu tirei ideias da vida real e sim em partes é verdade, mas não se tratando de histórias particulares, mas sim visões que tive na infância e a pouco tempo porque sempre fico inspirado em algumas épocas do ano e muitos desenhos surgem. E vivenciando certas situações, as ideias se sentem em cenário perfeito para se mostrarem, por vezes me surpreendendo com o que elas trazem.

          Estava eu na quadra tradicional do bairro, perto de casa com amigos, tomando minha cerveja, em 2022, quando de repente ouvi uma explosão de fogos de artifício, semelhante aos de réveillon, logo pensei que se aquelas crianças que estavam na praça, fora da quadra, tivessem a oportunidade de estourar fogos, assim o fariam, surpreendendo a todos que gritariam de uma só vez: Oh!

Isso em meio a edifícios futuristas, bicicletas e triciclos, carros curiosos e belos, e uma moda engraçada que lembra os desfiles de moda, de marcas reconhecidas no mundo, porém sem exageros, e mais pautado em cores e cortes “usáveis”, sendo por outro lado, algo bem refinado e antigo ao mesmo tempo, parecendo então figurinos de um filme, porem na vida real, logo era mais uma cena da dimensão artística de Ville Famous.

           Na arte, tudo começa com um certo silêncio de quem está aprontando algo… mas uma hora tudo começa a ficar ainda mais forte, e o que é fantasia vai para o mundo real, devido o poder das crianças de conseguir realizar tal feito, além de fazer do impossível e improvável, algo certeiro de acontecer, não sendo uma brincadeira de forma alguma tudo isso.

          Quando andando em um pequeno parque do bairro, meses antes, eu via crianças futuristas brincando ali, numa espécie de dupla visão, elas flutuavam ao utilizar equipamentos criados pela indústria da diversão, usavam roupas de estampas belíssimas e brilhantes, além de bonés que lembravam acessórios dos antigos gregos, a tecnologia da época era muito superior das de hoje em dia, pois acima dos carros de design arredondado havia uma luz, seria uma forma futurista de energia automobilística? Não sei, tudo era tão belo e fantástico, que nem pensei nisso.

Eles jogavam um jogo semelhante ao do filme Harry Potter, logo entendemos então que a minha mente, misturou filme com fantasia ou mesmo visão.

Havia gente de todas as idades, mas as crianças eram em muitas, todos estavam acostumados com aquela realidade, nem ligavam para tanta beleza tecnológica, muitas também vi, dentro de carros voadores, observando a cidade que era aquela região, repleta de luzes até na luz do dia.

Eis então mais algumas cenas de Ville Famous!

SELFYS 007 – Divinos Momentos Fantásticos

          A arte me emociona. É uma das artes clássicas da Selfys.

          Tudo começa como todos já sabem ou estão aprendendo a saber, a partir dos sonhos que tive em setembro de 1996.

           Ao mexer com artes e músicas além de filmes, em especial a musica de Frank Sinatra que fala do café brasileiro, e Natalie Cole, do álbum Unforgettable, (Inesquecível) de sonhar com o personagem que deu origem ao Ronnie, assim como de sua irmã Theresa, sua mãe Esmeralda e seu primo Jason, faltando apenas Jeff e tia Rubi.

          Na arte, trago algo que de fato não foi idêntico ao que sonhei, mas traz seus simbolismos da época, uma essência mesmo, e ideias que estavam no inconsciente a anos, se moldando a cada musica, referência de filmes, o americanismo muito presente na infância e na minha adolescência, e também essência dos sonhos que tive, entre outros aspectos.

          Quis eu expressar a fantástica viagem através do tempo, tanto do passado como no futuro fantástico que também observei, e de ícones, cartões postais, de fato que ali vi nos sonhos de forma diferente, como a igreja.

          Brinquei com algo meio “titânico” (Titanic) devido ao luxo que nas artes traz essa essência, mas a Selfys não e linear, logo não estou a falar do filme inteiro, mas a essência da primeira classe.

          Também no sentido de ser eu a contar algo por outro ângulo, uma história nobre, uma relíquia, um filme fotográfico nunca revelado, algo sonhado, algo de outra dimensão. E que ficou anos em minha memória.

          Por outro lado a Selfys brinca com o mundo real a seu modo, e de fato existem centenas ou milhares de histórias ao redor da igreja, mas nenhuma é como os sonhos que tive… Era mágica tudo aquilo e existia a inocência da criança que fui ao ver aquelas cenas dignas de um filme que Hollywood nunca fez.

          Parece que tirei ideias de algo real, mas não existem histórias reais na Selfys, a não ser aspectos que vivi, alias como em todo sonho, tudo parece ser real, mas não o é. Claro que não vou mentir, devido minha vida e cotidiano vi gente de todo tipo, ao conviver com meu pai, mas mesmo assim foi tudo muito sutil, e eu sei diferenciar isso quando colocado na arte.

        Hollywood, a Broadwey, os Estados Unidos e grandes cantores negros americanos, me fizeram pensar, e enfim criei essa arte, além de tantas que existem trazendo personagens negros na Art Selfys. Ronnie e sua família, não podiam ficar de fora!

         Músicas e todo um mundo mágico, tem muita força nesse quesito artístico, sempre no intuito do sucesso, de algo que dá certo, de algo grande, meio Americanizado meio tropical como a força e essência Brasileira.

         Ronnie traz o menino sambista brasileiro, há muitos como ele na vida real. Ele era de uma família negra e muito animada, adoravam carnaval e desfiles, dona Esmeralda era passista, tive lembranças de fragmentos dos sonhos, dela saindo de casa numa abafada noite de verão dos anos oitenta, e pegando um taxi fusca rumo ao sambódromo, fogos de artifício, e muita música na vitrola, além de boa bebida e cigarros aos montes, ficaram para os ainda jovens Ronnie, Jason, Jeff, Theresa, que permaneceram em casa, entre outros jovens que ali estavam após receberem bênçãos aquela mulher adorada por todos, ai meu Deus, ia me esquecendo dos bingos, tanto em família como nas quermesses, lembro até daquelas cadeiras…

            E quando isso foi visto também por mim, também em sonhos, e olhando eu para o futuro em 96, acordado, com cinco anos, como a pouco tempo atrás, aos trinta e três, pois é da minha essência essas viagens, por isso me desligo as vezes da realidade, viraria em contextos realísticos, todos aqueles gostos, na futurista vivencia em Ville Famous, terra dos sonhos, terra preciosa, cheia de fogos de artificio, palco de uma espécie de Las Vegas nos ares, pois no topo de enormes edifícios que não dariam certo em local algum, a não ser em VF, muitos deles, com seus cassinos e bingos futuristas, eram comuns, tudo tinha um estilo tupiniquim tropical, de tendência arquitetônica misturada, ora para Grego Romano, imitando arquitetura da igreja, ora Egípcios, isso são partes de um sonho por acaso, e também…

            Demonstrado na parte em que está Theresa em Ville Famous, para ficar mais claro. Pois aquela pequena parte do futuro… É tudo isso!

          Voltando um pouco a fita, no passado, as festas na casa de Ronnie eram algo corriqueiro. Dizem… Eu não sei. Que os anos oitenta eram uma festa só, mesmo com o país cheio de inflações. Então na analogia titânica da Selfys eram festas infindáveis!

          É curioso como Ronnie e sua família de outra dimensão, trazem um aspecto luxuoso, não no sentido do dinheiro em si, mas sim de algo nobre, nesse caso como antigos e sua essência elegante, mesmo esse antigo ser os coloridos anos oitenta.

            Mas tinha algo engraçado, quando visto no futuro, em minhas visões como já dito, sendo elas na infância ou a pouco tempo, algo meio estrelado, parecia circo, era como a abertura de um famoso programa da Globo, até o barulhinho de sons de sinos de bicicletas futuristas e douradas era escutado, coisa de outra dimensão mesmo! Um eco temporal.

            É como se fosse um sonho dourado, que vi dormindo e acordado, uma relíquia do tempo, algo de outra dimensão, e não o passado da Vila que vivo. Pois a história de Ronnie quando vista no real, se interliga com inúmeras semelhantes, e isso é a graça da arte, pois como vieram todos de sonhos, logo trazem mensagens e elas são amplificadas devido a tecnologia atual, e também por ser a arte pluralista.

          Na arte, Ronnie dança música de Michael Jackson, num sinal que ás vezes é necessário refletir, para se ter novas ideias, novos horizontes, do fazer a mágica acontecer, semelhante a um espetáculo de carnaval.

            Aquela dança na época que sonhei e nos sonhos, era algo inédito, era uma novidade praticamente imitar um dos cantores e dançarinos mais enigmáticos que já existiu. O rei do pop.

          Uma curiosidade, Ronnie era da parte dos jovens descolados de Ville Famous.

          A arte traz uma essência a algo ligado a anjos, como dito, sempre senti isso, sendo algo luxuoso, no sentido de ser Deus rico, o dono de tudo, o que não deixa de ser verdade, e também devido a muitas passagens de carro com meu pai frente a igreja Santa Isabel na época para ir para o jardim de infância. E também já crescido. E por conter anjos esculpidos nas laterais da grande e curiosa torre de um dos lares do Rei do Universo, por conter lembranças de sonhos de outra dimensão na mente, ela, com seu majestoso mistério, fazia algo incrível com o que veio a ser os personagens da Selfys além dessa arte, mas de forma geral, que era de ver o lado divino das pessoas, e também o lado ruim…

            Uma espécie de nivelamento da sensibilidade, talvez? Pode ser…

           A arte também traz a mudança dos tempos, desde que eu era criança foi assim, eu via essas coisas. Essas mudanças tanto comportamentais como tecnológicas, vinham em meu pequenino imaginário e mexiam com meu organismo, e é por isso que Theresa está no futuro, num mundo ainda mais rápido em todos os sentidos do que o que vivemos hoje 2024, pois está no mundo novo, da ultra tecnologia, da mágica dos carros voadores de verdade, da impressão 3D, da robótica…

          Escutei músicas de um artista chamado Brock Berrigan e a música Way of life me chamou muito a atenção, isso foi em 2017, quando vindo do serviço e sentia eu que se eu pensasse demais, me desligaria e iria para 1996.

          Confesso que por essa razão não divulguei minhas artes antes, afinal o medo do novo sempre me chocou, mas chega uma hora que as ideias giram na mente e é necessário mudar, afinal sinto que a Selfys pertence ao mundo e não apenas a meu imaginário.                

            Theresa está naquela riqueza, não de forma apelativa, porem não deixa de ser chique, como nesse caso um samba rock, estilo que sempre escutei no meu convívio. Bebeto, também traz uma certa essência também a isso tudo que eu escrevi, pois em algumas musicas dele, vejo Ville Famous, de um Brasil do futuro, não sei como, mas, vejo. Como na música: Céu aberto e colorido.

            Quando misturadas as músicas acaba por trazer esse aspecto meio fantástico a obra, foram musicas que escutei desde muito cedo na casa de parentes, logo modificado para as artes e dizendo de certa forma que um futuro estrelado, muito curioso está por vir.

           Até a abertura de um programa, daria origem a essa arte em se tratando de viagem de sonhos, milhares de sonhos nesse caso! Que são para sonhar. Histórias que não se podem contar, mas isso é Artselfys, e vou contar minhas viagens, e acho que até a Vênus platinada vai estudar as referências, também a ela, afinal ela marcou minha vida.

             A televisão é algo muito usado na Selfys, brinca com o sincronismo que a obra possui. Brinca com o poder da magica da televisão. Até mesmo com o fantástico!

            Eis a Ville Famous! A vila dos sonhos, Coisa de outra dimensão! Não se trata de simples viagens, mas de toda uma arte rica, que mexe com a memória quando vista pelo aspecto realista da questão.

            E isso pode correr o mundo, não se tratando de uma única história de uma nobre família negra de outra dimensão, mas sim de todos que se familiarizarem com tudo isso, pois a Selfys traz a ideologia dos amigos unidos! E tudo sincronizado.

            Coisa mesmo de signo, de familiaridade, dos antigos e modernos. Questão de história. De estar nela, de fazer a diferença e ser referência…

            E isso é tudo que desenhei e está na arte, pois Ronnie, o menino brasileiro negro da Old School, é parte de um sonho, são os meus amigos imaginários de infância, mas que mexe com a vida real, levando a grandes patamares, algo titânico!

          Como uma história que emerge do oceano do inconsciente e navega nos mares da grande mídia mundial, devido a tecnologia dos nossos tempos (2024) que faz a mágica acontecer.

           E finalizando, esse aspecto também presente nos sonhos da questão da escola antiga, era muito presente naquelas visões, além de uma indústria que na Artselfys tem varias colocações do que podem ser a ela.

            Logo, tudo foi se misturado, Ronnie e sua família carnavalesca tem mensagens a mostrar para um mundo onde as telas estão na palma da mão, tudo num clique, tudo rápido! Não tanto quanto num futuro que está por vir, cheio de novidades tecnológicas e festas infindáveis. E bingos, muitos bingos! 

SELFYS 006 – Isso é Selfys!

           Isso é Selfys, foi uma arte que me inspirei no filme dos Flintstones, não ele por inteiro, por que a arte não é linear, mas sim o cenário que vi de forma futurista, e também um lugar que deu certo, que tinha identidade própria, uma essência diferente, quando assistia na época em que passava como algo quase inédito na televisão. Isso foi lá na minha infância em 1996.

          No momento em que a personagem Wilma fica rica, e sai da loja com vários presentes, uma visão se criou, era a menina de cabelos cheios, da minha memória, ela  continha uma moda anos oitenta, que denominei como Tiffany Fernandes, que na Selfys é da Família Fernandes, sendo ela filha de um dono de uma mina de diamantes, por isso sua filha Julie está com aqueles brincos que parecem a joia em questão.

         O filme me abriu a mente já muito criativa na infância, por se tratar de todo um mundo diferente e inspirador que é Bedrock. A banda B’52, com aquela essência curiosa e antiga, ajudou também a criar a personagem já aos moldes da Selfys, e também da sua filha, uma vez eu conseguindo enxergar Ville Famous, e todo um cenário antigo e futurista ao mesmo tempo em suas construções.

         E ainda estou a falar da minha infância em 1996, já era sabido que Julie seria filha de Tiffany, sempre achei que seria interessante uma menina moderna em meio a algo antigo que contrastava com a menina de cheios cabelos daquela época que sonhei.

         Essa arte também faz alusão de pensamentos sincronizados entre mãe e filha.

         Elas podem aparentar estarem sozinhas do outro lado da via, que separa a fantasia e as artes da vida real com suas nuances. Mas, elas são da Família Fernandes, que é toda focada na essência Latina, algo que não tem nada a ver com os Estados Unidos da idade da pedra, como mostra o filme. E eis uns dos mistérios da mente e do meu imaginário.

         A questão da essência Latina, é mais recente (2015) quando achei musicas, salsas, do grupo Sonora Carruseles, entre outros, e me encantei ao escutar, até dancei entre cervejas e cigarros idealizando a Família Fernandes moderna, assim como antiga, isso se chama estado de inspiração.

         Mas ninguém viu, era um momento de desenhar, dançar, beber minha cerveja estupidamente gelada e fumar…

         Logo tudo foi se encaixando e coloquei no universo da Selfys que o pai de Tiffany, Senhor Frederico, tinha também uma escola de dança de salsa, algo que a família e a jovem filha caçula dentre quatro irmãos: Pablito o menino dos pássaros, Cindy e Charlotte as gêmeas e Miguelito o mais novo dos rapazes, além de senhora Lucy, deixavam sempre em evidência, em suas festas nas quadras de dança de Ville Famous, sendo eles então uma família também de artistas.

         A Selfys é complexa, e a Família Fernandes também, é uma mistura do antigo do filme da idade da pedra, ou melhor, no criativo, junto com algo curioso, que se assemelha a Família Addams, no quesito dançante, onde o diferente se torna engraçado, porem misterioso, existe uma arte sobre isso além dessa, além de artes que trazem a família em questão no antes e depois (anos 80 e hoje em dia) porem estão perdidas no computador quebrado. Vou recuperar e divulgar em momento certo, preciso dar os acabamentos necessários, registrar e fazer a descrição, como sempre muita rica.

          Essa, tem apenas 1 ano e meio, e eu quis registrar antes, para trazer a tona a sensibilidade das mulheres, como se elas assim como fez Cilene, amiga de Tiffany dos sonhos de 1996, trouxessem não a Selfys como fez a jovem de xadrez, mas sim a tal Família dançante de salsa, donos de uma mina de diamantes, e isso é uma metáfora para algo nobre, não se tratando do dinheiro e poder, algo que estará presente nas futuras artes.

       Uma vez escutando salsa, isso me remeteu a estar em uma sala enorme, de um edifício futurista, que a família Fernandes dançava, bebia e se divertiam, sob passos e dezenas de champanhes, numa tarde de domingo, e relembravam do passado artístico que tinham nos anos oitenta.

         Todos parecem vindos de um filme, todos tem personalidade marcante e por oras um tanto quanto engraçada, São unidos assim como os Amigos Unidos da Selfys a FUS, São também o terror do Clube das Madames, e por outro lado amigos de Little von, sempre o chamando para uma dança com seus mistérios temporais, que ambos tem em comum, numa alusão uma essência que poucos entendem.

         No universo criativo, na dimensão de Ville Famous, Little von com sua maquina do tempo viaja para os anos oitenta e vê aquela família mais jovem, em meio a uma competição de dança e muitos fogos que Klaus levava com sua equipe: A Boom Company, que nas artes estão presentes lembrando algo meio Disney, porem de fogos sincronizados, os maiores do mundo! Existe desenho para Klaus também.

          Little Von, estando lá naquela época, consegue pegar uma fita nunca assistida da gravação da tal dança, e é por essa razão que existe esse lado da salsa e dos anos oitenta também, e musicas latinas, muitas!

          Já na minha vida real, estão no meu celular e com elas crio a Selfys!

          Kerolayne, surge, ela é a menina das sardas, de olhos cor de mel, é baseada numa menina loira de curtos cabelos que estava sempre com Tiffany nos sonhos de 1996, inclusive nos últimos e mais misteriosos, surge ali fazendo menção aos anos oitenta, mesmo que um tanto quanto futurista, ela meio que ensina que a máquina do tempo nunca parou, e continuou seguindo criando histórias e milhares de ideias, chegando ao futuro, em mais uma alusão de que tudo está entrelaçado e que o mundo parece ser menor do que aparenta, também que a arte tem sincronismo, sendo eles todos da mesma obra, mesmo sendo uma das famílias mais diferentes, pois com sua salsa e suas danças eles acabam por fazer na vida real, isto é, quando o publico entender tudo isso, uma espécie de homenagem a América Latina como um todo.

         A arte brinca com a curiosidade alheia, por isso aqueles homens estão acima da televisão, mostrando apenas o rosto e não por inteiro, e como se entendessem a mensagem de mãe e filha, mas não tivessem atitude alguma, apenas entendem e observam o espetáculo das dançarinas de Ville Famous.

         Mas a Selfys é Titânica, e logo as ideias se cruzam, o publico chega, os fogos anunciam o espetáculo, a festa começa, e não terão como evitar o sucesso do bairro dos sonhos.

          As câmeras luxuosas trazem o aspecto da riqueza da criatividade, e quando eu falo em riqueza nem sempre significa dinheiro… Nesse caso as referencias com filmes, não me fizeram recria-los, mas sim usar o que tenho na minha memoria com o que Hollywood proporcionou, seja para a criança que fui em 1996, seja para quem sou hoje em dia.

          A imprensa, tão querida na Selfys, anuncia aquela novidade “antiga” da forma correta ao publico, há, ia me esquecendo, os olhares dos homens sob a televisão tem influencia do Clube das Madames, de Marieta, Marizete e Marilândia… Claro, elas não iam deixar de ter sua má influência ali também, logo isso se refere a fofoca, ao entender do jeito errado, ao julgar também…

          Para criar a família Fernandes não me inspirei de forma alguma com os Fernandes da Argentina, não mexo com questões politicas, como sabemos a arte é cheia de referencias de filmes e musicas, por essa razão tantas musicas ecléticas, não para agradar a todos, mas por que a essência da obra provinda também dos sonhos, é dessa forma, com vários ângulos e culturas.

          Já o caminho das pegadas tem uma história triste, que é o vai e vem das inspirações e viver uma vida dupla entre o sou artista e sou anônimo.

          Isso é Selfys!