Isso é Selfys, foi uma arte que me inspirei no filme dos Flintstones, não ele por inteiro, por que a arte não é linear, mas sim o cenário que vi de forma futurista, e também um lugar que deu certo, que tinha identidade própria, uma essência diferente, quando assistia na época em que passava como algo quase inédito na televisão. Isso foi lá na minha infância em 1996.

          No momento em que a personagem Wilma fica rica, e sai da loja com vários presentes, uma visão se criou, era a menina de cabelos cheios, da minha memória, ela  continha uma moda anos oitenta, que denominei como Tiffany Fernandes, que na Selfys é da Família Fernandes, sendo ela filha de um dono de uma mina de diamantes, por isso sua filha Julie está com aqueles brincos que parecem a joia em questão.

         O filme me abriu a mente já muito criativa na infância, por se tratar de todo um mundo diferente e inspirador que é Bedrock. A banda B’52, com aquela essência curiosa e antiga, ajudou também a criar a personagem já aos moldes da Selfys, e também da sua filha, uma vez eu conseguindo enxergar Ville Famous, e todo um cenário antigo e futurista ao mesmo tempo em suas construções.

         E ainda estou a falar da minha infância em 1996, já era sabido que Julie seria filha de Tiffany, sempre achei que seria interessante uma menina moderna em meio a algo antigo que contrastava com a menina de cheios cabelos daquela época que sonhei.

         Essa arte também faz alusão de pensamentos sincronizados entre mãe e filha.

         Elas podem aparentar estarem sozinhas do outro lado da via, que separa a fantasia e as artes da vida real com suas nuances. Mas, elas são da Família Fernandes, que é toda focada na essência Latina, algo que não tem nada a ver com os Estados Unidos da idade da pedra, como mostra o filme. E eis uns dos mistérios da mente e do meu imaginário.

         A questão da essência Latina, é mais recente (2015) quando achei musicas, salsas, do grupo Sonora Carruseles, entre outros, e me encantei ao escutar, até dancei entre cervejas e cigarros idealizando a Família Fernandes moderna, assim como antiga, isso se chama estado de inspiração.

         Mas ninguém viu, era um momento de desenhar, dançar, beber minha cerveja estupidamente gelada e fumar…

         Logo tudo foi se encaixando e coloquei no universo da Selfys que o pai de Tiffany, Senhor Frederico, tinha também uma escola de dança de salsa, algo que a família e a jovem filha caçula dentre quatro irmãos: Pablito o menino dos pássaros, Cindy e Charlotte as gêmeas e Miguelito o mais novo dos rapazes, além de senhora Lucy, deixavam sempre em evidência, em suas festas nas quadras de dança de Ville Famous, sendo eles então uma família também de artistas.

         A Selfys é complexa, e a Família Fernandes também, é uma mistura do antigo do filme da idade da pedra, ou melhor, no criativo, junto com algo curioso, que se assemelha a Família Addams, no quesito dançante, onde o diferente se torna engraçado, porem misterioso, existe uma arte sobre isso além dessa, além de artes que trazem a família em questão no antes e depois (anos 80 e hoje em dia) porem estão perdidas no computador quebrado. Vou recuperar e divulgar em momento certo, preciso dar os acabamentos necessários, registrar e fazer a descrição, como sempre muita rica.

          Essa, tem apenas 1 ano e meio, e eu quis registrar antes, para trazer a tona a sensibilidade das mulheres, como se elas assim como fez Cilene, amiga de Tiffany dos sonhos de 1996, trouxessem não a Selfys como fez a jovem de xadrez, mas sim a tal Família dançante de salsa, donos de uma mina de diamantes, e isso é uma metáfora para algo nobre, não se tratando do dinheiro e poder, algo que estará presente nas futuras artes.

       Uma vez escutando salsa, isso me remeteu a estar em uma sala enorme, de um edifício futurista, que a família Fernandes dançava, bebia e se divertiam, sob passos e dezenas de champanhes, numa tarde de domingo, e relembravam do passado artístico que tinham nos anos oitenta.

         Todos parecem vindos de um filme, todos tem personalidade marcante e por oras um tanto quanto engraçada, São unidos assim como os Amigos Unidos da Selfys a FUS, São também o terror do Clube das Madames, e por outro lado amigos de Little von, sempre o chamando para uma dança com seus mistérios temporais, que ambos tem em comum, numa alusão uma essência que poucos entendem.

         No universo criativo, na dimensão de Ville Famous, Little von com sua maquina do tempo viaja para os anos oitenta e vê aquela família mais jovem, em meio a uma competição de dança e muitos fogos que Klaus levava com sua equipe: A Boom Company, que nas artes estão presentes lembrando algo meio Disney, porem de fogos sincronizados, os maiores do mundo! Existe desenho para Klaus também.

          Little Von, estando lá naquela época, consegue pegar uma fita nunca assistida da gravação da tal dança, e é por essa razão que existe esse lado da salsa e dos anos oitenta também, e musicas latinas, muitas!

          Já na minha vida real, estão no meu celular e com elas crio a Selfys!

          Kerolayne, surge, ela é a menina das sardas, de olhos cor de mel, é baseada numa menina loira de curtos cabelos que estava sempre com Tiffany nos sonhos de 1996, inclusive nos últimos e mais misteriosos, surge ali fazendo menção aos anos oitenta, mesmo que um tanto quanto futurista, ela meio que ensina que a máquina do tempo nunca parou, e continuou seguindo criando histórias e milhares de ideias, chegando ao futuro, em mais uma alusão de que tudo está entrelaçado e que o mundo parece ser menor do que aparenta, também que a arte tem sincronismo, sendo eles todos da mesma obra, mesmo sendo uma das famílias mais diferentes, pois com sua salsa e suas danças eles acabam por fazer na vida real, isto é, quando o publico entender tudo isso, uma espécie de homenagem a América Latina como um todo.

         A arte brinca com a curiosidade alheia, por isso aqueles homens estão acima da televisão, mostrando apenas o rosto e não por inteiro, e como se entendessem a mensagem de mãe e filha, mas não tivessem atitude alguma, apenas entendem e observam o espetáculo das dançarinas de Ville Famous.

         Mas a Selfys é Titânica, e logo as ideias se cruzam, o publico chega, os fogos anunciam o espetáculo, a festa começa, e não terão como evitar o sucesso do bairro dos sonhos.

          As câmeras luxuosas trazem o aspecto da riqueza da criatividade, e quando eu falo em riqueza nem sempre significa dinheiro… Nesse caso as referencias com filmes, não me fizeram recria-los, mas sim usar o que tenho na minha memoria com o que Hollywood proporcionou, seja para a criança que fui em 1996, seja para quem sou hoje em dia.

          A imprensa, tão querida na Selfys, anuncia aquela novidade “antiga” da forma correta ao publico, há, ia me esquecendo, os olhares dos homens sob a televisão tem influencia do Clube das Madames, de Marieta, Marizete e Marilândia… Claro, elas não iam deixar de ter sua má influência ali também, logo isso se refere a fofoca, ao entender do jeito errado, ao julgar também…

          Para criar a família Fernandes não me inspirei de forma alguma com os Fernandes da Argentina, não mexo com questões politicas, como sabemos a arte é cheia de referencias de filmes e musicas, por essa razão tantas musicas ecléticas, não para agradar a todos, mas por que a essência da obra provinda também dos sonhos, é dessa forma, com vários ângulos e culturas.

          Já o caminho das pegadas tem uma história triste, que é o vai e vem das inspirações e viver uma vida dupla entre o sou artista e sou anônimo.

          Isso é Selfys!

By MVSS

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