A arte me emociona. É uma das artes clássicas da Selfys.

          Tudo começa como todos já sabem ou estão aprendendo a saber, a partir dos sonhos que tive em setembro de 1996.

           Ao mexer com artes e músicas além de filmes, em especial a musica de Frank Sinatra que fala do café brasileiro, e Natalie Cole, do álbum Unforgettable, (Inesquecível) de sonhar com o personagem que deu origem ao Ronnie, assim como de sua irmã Theresa, sua mãe Esmeralda e seu primo Jason, faltando apenas Jeff e tia Rubi.

          Na arte, trago algo que de fato não foi idêntico ao que sonhei, mas traz seus simbolismos da época, uma essência mesmo, e ideias que estavam no inconsciente a anos, se moldando a cada musica, referência de filmes, o americanismo muito presente na infância e na minha adolescência, e também essência dos sonhos que tive, entre outros aspectos.

          Quis eu expressar a fantástica viagem através do tempo, tanto do passado como no futuro fantástico que também observei, e de ícones, cartões postais, de fato que ali vi nos sonhos de forma diferente, como a igreja.

          Brinquei com algo meio “titânico” (Titanic) devido ao luxo que nas artes traz essa essência, mas a Selfys não e linear, logo não estou a falar do filme inteiro, mas a essência da primeira classe.

          Também no sentido de ser eu a contar algo por outro ângulo, uma história nobre, uma relíquia, um filme fotográfico nunca revelado, algo sonhado, algo de outra dimensão. E que ficou anos em minha memória.

          Por outro lado a Selfys brinca com o mundo real a seu modo, e de fato existem centenas ou milhares de histórias ao redor da igreja, mas nenhuma é como os sonhos que tive… Era mágica tudo aquilo e existia a inocência da criança que fui ao ver aquelas cenas dignas de um filme que Hollywood nunca fez.

          Parece que tirei ideias de algo real, mas não existem histórias reais na Selfys, a não ser aspectos que vivi, alias como em todo sonho, tudo parece ser real, mas não o é. Claro que não vou mentir, devido minha vida e cotidiano vi gente de todo tipo, ao conviver com meu pai, mas mesmo assim foi tudo muito sutil, e eu sei diferenciar isso quando colocado na arte.

        Hollywood, a Broadwey, os Estados Unidos e grandes cantores negros americanos, me fizeram pensar, e enfim criei essa arte, além de tantas que existem trazendo personagens negros na Art Selfys. Ronnie e sua família, não podiam ficar de fora!

         Músicas e todo um mundo mágico, tem muita força nesse quesito artístico, sempre no intuito do sucesso, de algo que dá certo, de algo grande, meio Americanizado meio tropical como a força e essência Brasileira.

         Ronnie traz o menino sambista brasileiro, há muitos como ele na vida real. Ele era de uma família negra e muito animada, adoravam carnaval e desfiles, dona Esmeralda era passista, tive lembranças de fragmentos dos sonhos, dela saindo de casa numa abafada noite de verão dos anos oitenta, e pegando um taxi fusca rumo ao sambódromo, fogos de artifício, e muita música na vitrola, além de boa bebida e cigarros aos montes, ficaram para os ainda jovens Ronnie, Jason, Jeff, Theresa, que permaneceram em casa, entre outros jovens que ali estavam após receberem bênçãos aquela mulher adorada por todos, ai meu Deus, ia me esquecendo dos bingos, tanto em família como nas quermesses, lembro até daquelas cadeiras…

            E quando isso foi visto também por mim, também em sonhos, e olhando eu para o futuro em 96, acordado, com cinco anos, como a pouco tempo atrás, aos trinta e três, pois é da minha essência essas viagens, por isso me desligo as vezes da realidade, viraria em contextos realísticos, todos aqueles gostos, na futurista vivencia em Ville Famous, terra dos sonhos, terra preciosa, cheia de fogos de artificio, palco de uma espécie de Las Vegas nos ares, pois no topo de enormes edifícios que não dariam certo em local algum, a não ser em VF, muitos deles, com seus cassinos e bingos futuristas, eram comuns, tudo tinha um estilo tupiniquim tropical, de tendência arquitetônica misturada, ora para Grego Romano, imitando arquitetura da igreja, ora Egípcios, isso são partes de um sonho por acaso, e também…

            Demonstrado na parte em que está Theresa em Ville Famous, para ficar mais claro. Pois aquela pequena parte do futuro… É tudo isso!

          Voltando um pouco a fita, no passado, as festas na casa de Ronnie eram algo corriqueiro. Dizem… Eu não sei. Que os anos oitenta eram uma festa só, mesmo com o país cheio de inflações. Então na analogia titânica da Selfys eram festas infindáveis!

          É curioso como Ronnie e sua família de outra dimensão, trazem um aspecto luxuoso, não no sentido do dinheiro em si, mas sim de algo nobre, nesse caso como antigos e sua essência elegante, mesmo esse antigo ser os coloridos anos oitenta.

            Mas tinha algo engraçado, quando visto no futuro, em minhas visões como já dito, sendo elas na infância ou a pouco tempo, algo meio estrelado, parecia circo, era como a abertura de um famoso programa da Globo, até o barulhinho de sons de sinos de bicicletas futuristas e douradas era escutado, coisa de outra dimensão mesmo! Um eco temporal.

            É como se fosse um sonho dourado, que vi dormindo e acordado, uma relíquia do tempo, algo de outra dimensão, e não o passado da Vila que vivo. Pois a história de Ronnie quando vista no real, se interliga com inúmeras semelhantes, e isso é a graça da arte, pois como vieram todos de sonhos, logo trazem mensagens e elas são amplificadas devido a tecnologia atual, e também por ser a arte pluralista.

          Na arte, Ronnie dança música de Michael Jackson, num sinal que ás vezes é necessário refletir, para se ter novas ideias, novos horizontes, do fazer a mágica acontecer, semelhante a um espetáculo de carnaval.

            Aquela dança na época que sonhei e nos sonhos, era algo inédito, era uma novidade praticamente imitar um dos cantores e dançarinos mais enigmáticos que já existiu. O rei do pop.

          Uma curiosidade, Ronnie era da parte dos jovens descolados de Ville Famous.

          A arte traz uma essência a algo ligado a anjos, como dito, sempre senti isso, sendo algo luxuoso, no sentido de ser Deus rico, o dono de tudo, o que não deixa de ser verdade, e também devido a muitas passagens de carro com meu pai frente a igreja Santa Isabel na época para ir para o jardim de infância. E também já crescido. E por conter anjos esculpidos nas laterais da grande e curiosa torre de um dos lares do Rei do Universo, por conter lembranças de sonhos de outra dimensão na mente, ela, com seu majestoso mistério, fazia algo incrível com o que veio a ser os personagens da Selfys além dessa arte, mas de forma geral, que era de ver o lado divino das pessoas, e também o lado ruim…

            Uma espécie de nivelamento da sensibilidade, talvez? Pode ser…

           A arte também traz a mudança dos tempos, desde que eu era criança foi assim, eu via essas coisas. Essas mudanças tanto comportamentais como tecnológicas, vinham em meu pequenino imaginário e mexiam com meu organismo, e é por isso que Theresa está no futuro, num mundo ainda mais rápido em todos os sentidos do que o que vivemos hoje 2024, pois está no mundo novo, da ultra tecnologia, da mágica dos carros voadores de verdade, da impressão 3D, da robótica…

          Escutei músicas de um artista chamado Brock Berrigan e a música Way of life me chamou muito a atenção, isso foi em 2017, quando vindo do serviço e sentia eu que se eu pensasse demais, me desligaria e iria para 1996.

          Confesso que por essa razão não divulguei minhas artes antes, afinal o medo do novo sempre me chocou, mas chega uma hora que as ideias giram na mente e é necessário mudar, afinal sinto que a Selfys pertence ao mundo e não apenas a meu imaginário.                

            Theresa está naquela riqueza, não de forma apelativa, porem não deixa de ser chique, como nesse caso um samba rock, estilo que sempre escutei no meu convívio. Bebeto, também traz uma certa essência também a isso tudo que eu escrevi, pois em algumas musicas dele, vejo Ville Famous, de um Brasil do futuro, não sei como, mas, vejo. Como na música: Céu aberto e colorido.

            Quando misturadas as músicas acaba por trazer esse aspecto meio fantástico a obra, foram musicas que escutei desde muito cedo na casa de parentes, logo modificado para as artes e dizendo de certa forma que um futuro estrelado, muito curioso está por vir.

           Até a abertura de um programa, daria origem a essa arte em se tratando de viagem de sonhos, milhares de sonhos nesse caso! Que são para sonhar. Histórias que não se podem contar, mas isso é Artselfys, e vou contar minhas viagens, e acho que até a Vênus platinada vai estudar as referências, também a ela, afinal ela marcou minha vida.

             A televisão é algo muito usado na Selfys, brinca com o sincronismo que a obra possui. Brinca com o poder da magica da televisão. Até mesmo com o fantástico!

            Eis a Ville Famous! A vila dos sonhos, Coisa de outra dimensão! Não se trata de simples viagens, mas de toda uma arte rica, que mexe com a memória quando vista pelo aspecto realista da questão.

            E isso pode correr o mundo, não se tratando de uma única história de uma nobre família negra de outra dimensão, mas sim de todos que se familiarizarem com tudo isso, pois a Selfys traz a ideologia dos amigos unidos! E tudo sincronizado.

            Coisa mesmo de signo, de familiaridade, dos antigos e modernos. Questão de história. De estar nela, de fazer a diferença e ser referência…

            E isso é tudo que desenhei e está na arte, pois Ronnie, o menino brasileiro negro da Old School, é parte de um sonho, são os meus amigos imaginários de infância, mas que mexe com a vida real, levando a grandes patamares, algo titânico!

          Como uma história que emerge do oceano do inconsciente e navega nos mares da grande mídia mundial, devido a tecnologia dos nossos tempos (2024) que faz a mágica acontecer.

           E finalizando, esse aspecto também presente nos sonhos da questão da escola antiga, era muito presente naquelas visões, além de uma indústria que na Artselfys tem varias colocações do que podem ser a ela.

            Logo, tudo foi se misturado, Ronnie e sua família carnavalesca tem mensagens a mostrar para um mundo onde as telas estão na palma da mão, tudo num clique, tudo rápido! Não tanto quanto num futuro que está por vir, cheio de novidades tecnológicas e festas infindáveis. E bingos, muitos bingos! 

By MVSS

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