Uma arte que gosto muito e que exprime minhas visões pós 1996.

          A imagem em questão trata se de dimensões, mas não sendo algo confuso, uma vez que o menino e o senhor são metáforas da própria consciência, um fantasia e o outro cria a realidade, ou também está na realidade, e o personagem Little Von em meio  tudo isso é então quem equilibra as ideias.   

          Acima três mulheres, a primeira ao centro significa numa alusão obviamente, a presença de mãe, os alicerces primordiais da vida, ao lado as duas mulheres fazem alusão do certo e do errado, e novamente estando ao centro, aquela senhora equilibra tudo.

         Uma outra senhora, que não é do clube das madames, traz seus conhecimentos e mistério sobre a máquina do tempo, logo tratando de memórias e não de um veículo propriamente falando.

         Do outro lado um rapaz antigo, traz todo o aspecto que sempre senti na região que moro e das visões que eu tinha, de que um hábito, uma educação antiga, nunca deixaria de existir, eis a essência daquele lugar, que nas artes é Ville Famous.

           A arte traz também a alusão do novo, de algo que vem de outra dimensão, artística nesse caso, e que paira na vida real, necessitando ter equilíbrio para não ali viver, pois se trata do imaginário muito rico, o que chamo de estado de inspiração.

           Certa vez, quando fui fazer um exame de auto escola, no dia da prova mesmo, estava eu muito inspirado, vieram ideias muito fortes e eu tive uma visão de onde eu estava, em um tempo a frente, mas eis um perigo, estava no meio fio atravessando a avenida, tive que ter equilíbrio nesse momento.

           Tudo era cinematográfico, parecia outra sociedade, mas ninguém viu aquilo naquela avenida, tudo corria da mesma forma quando as imagens se desfizeram, e demorou para minha mente voltar ao normal, nem me importei de ter reprovado na prova, o que eu via me fazia feliz naquele momento.

Era tudo muito bonito e fantástico, e confesso que não conseguiria imaginar tudo aquilo. Tinha o luxo de um desfile Grego junto com Egípcio, era mesmo, coisa de outra dimensão!

          Foi uma visão muito forte, uma espécie de filtro sob tudo e todos, que rapidamente se formou, inclusive as construções se modificaram, junto com carros, motos, que aliás, até os capacetes dos motoqueiros pareciam futuristas, apesar de um design dos antigos greco romanos, parecia cenário de filmes temáticos, mas que nunca foram feitos…

     No filme revelado abaixo, ou seja, o desenho de um filme, mostra então a arte: uma antena, que simboliza os sinais da vida, o anjo ao lado, um olhar um tanto quanto divino daquelas visões futuristas, a igreja, ligação com Deus, o planeta representado ali como sendo metáforas de visões de outro mundo, outra dimensão, a casa antiga, pois parece necessitar de um leque antigo para ver o tal futuro utópico, além de primórdios do que seria o bairro, uma vez vendo na dimensão artística também o passado, tudo muito rápido e intenso, logo a atualidade representada pelos edifícios, tanto os daquela localidade observada como algo que faz voltar a mente ao normal e estar no tempo real, ou voltar a realidade, ao lado, a câmera nada mais é, do que sentir e ver tudo aquilo com olhos de artísta, e colocar nos papéis.

           E essa é a arte de outra dimensão, uma alusão de que a arte é mais do que o que flui em minha mente, sendo as temática dos sonhos, apenas um impulso de conseguir enxergar esse tipo de coisa quando que inspirado.

By MVSS

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