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SELFYS 010 – Energia do Universo

Uma energia provinda do universo, que paira nos ares de Ville Famous, se torna cada vez mais nítida, é como se algo vindo do espaço sideral, tivesse interferência no cotidiano daquela sociedade.

Eles estão naquele contexto, alguns estão mais do que acostumados como tantas novidades, outros sentem novas vibrações e se surpreendem, pois afinal, são infinitas ideias, que transformaram então aquela sociedade em que vivem. Sempre algo novo surge, por essa razão espanto de alguns.

           O rapaz assustado, foi algo que quis inserir na arte, como se a imagem fosse a de uma fotografia, tirada naquele exato tempo, e mostrando a vivencia daquela sociedade com ares antigos, só que no futuro, como se a câmera ultra moderna, pudesse de alguma forma registrar aquelas cenas de outra dimensão. O que não deixa de ser um curioso cenário.

           Na holográfica televisão, a imagem da igreja surge, atrás dela, pássaros sobrevoam aqueles enigmáticos céus azuis.

Trazem a representação de mentes inspiradas e também de várias histórias que a vida escreveu e escreve em seu livro.
           Uma moda antiga faz menção aos antigos de Ville Famous, e a algo nobre por outro lado.
           Já a mulher que carrega Ville Famous na mente está envolta por aquela energia divina obtendo por sua vez mil ideias.

          Pessoas acima do muro já sentem a nova influência sob muitas construções de vários tipos, e um contato com algo maior e mais amplo, por isso a representação de uma espécie de sistema solar, numa alusão a espaço sideral e sua energia, paira bem próximo daquele surpreendente e lúdico local.

        A arte pode fazer o público viajar no meu universo artístico, não se tratando nesse caso especifico, apenas do que se sonhou em 1996, mas visões de outros sonhos em outras realidades paralelas.

SELFYS 009 – Outra dimensão

          Uma arte que gosto muito e que exprime minhas visões pós 1996.

          A imagem em questão trata se de dimensões, mas não sendo algo confuso, uma vez que o menino e o senhor são metáforas da própria consciência, um fantasia e o outro cria a realidade, ou também está na realidade, e o personagem Little Von em meio  tudo isso é então quem equilibra as ideias.   

          Acima três mulheres, a primeira ao centro significa numa alusão obviamente, a presença de mãe, os alicerces primordiais da vida, ao lado as duas mulheres fazem alusão do certo e do errado, e novamente estando ao centro, aquela senhora equilibra tudo.

         Uma outra senhora, que não é do clube das madames, traz seus conhecimentos e mistério sobre a máquina do tempo, logo tratando de memórias e não de um veículo propriamente falando.

         Do outro lado um rapaz antigo, traz todo o aspecto que sempre senti na região que moro e das visões que eu tinha, de que um hábito, uma educação antiga, nunca deixaria de existir, eis a essência daquele lugar, que nas artes é Ville Famous.

           A arte traz também a alusão do novo, de algo que vem de outra dimensão, artística nesse caso, e que paira na vida real, necessitando ter equilíbrio para não ali viver, pois se trata do imaginário muito rico, o que chamo de estado de inspiração.

           Certa vez, quando fui fazer um exame de auto escola, no dia da prova mesmo, estava eu muito inspirado, vieram ideias muito fortes e eu tive uma visão de onde eu estava, em um tempo a frente, mas eis um perigo, estava no meio fio atravessando a avenida, tive que ter equilíbrio nesse momento.

           Tudo era cinematográfico, parecia outra sociedade, mas ninguém viu aquilo naquela avenida, tudo corria da mesma forma quando as imagens se desfizeram, e demorou para minha mente voltar ao normal, nem me importei de ter reprovado na prova, o que eu via me fazia feliz naquele momento.

Era tudo muito bonito e fantástico, e confesso que não conseguiria imaginar tudo aquilo. Tinha o luxo de um desfile Grego junto com Egípcio, era mesmo, coisa de outra dimensão!

          Foi uma visão muito forte, uma espécie de filtro sob tudo e todos, que rapidamente se formou, inclusive as construções se modificaram, junto com carros, motos, que aliás, até os capacetes dos motoqueiros pareciam futuristas, apesar de um design dos antigos greco romanos, parecia cenário de filmes temáticos, mas que nunca foram feitos…

     No filme revelado abaixo, ou seja, o desenho de um filme, mostra então a arte: uma antena, que simboliza os sinais da vida, o anjo ao lado, um olhar um tanto quanto divino daquelas visões futuristas, a igreja, ligação com Deus, o planeta representado ali como sendo metáforas de visões de outro mundo, outra dimensão, a casa antiga, pois parece necessitar de um leque antigo para ver o tal futuro utópico, além de primórdios do que seria o bairro, uma vez vendo na dimensão artística também o passado, tudo muito rápido e intenso, logo a atualidade representada pelos edifícios, tanto os daquela localidade observada como algo que faz voltar a mente ao normal e estar no tempo real, ou voltar a realidade, ao lado, a câmera nada mais é, do que sentir e ver tudo aquilo com olhos de artísta, e colocar nos papéis.

           E essa é a arte de outra dimensão, uma alusão de que a arte é mais do que o que flui em minha mente, sendo as temática dos sonhos, apenas um impulso de conseguir enxergar esse tipo de coisa quando que inspirado.

SELFYS 008 – Poder das fantasias

Trago aqui uma alusão a questão da infância de forma mais ampla, uma vez tendo em minha memória que os Amigos Unidos da Selfys (F.U.S) se conheciam crianças. Logo entra a obra então na questão mais fantástica e pura que pode existir, que é o imaginário de todos nessa época da vida, sendo eles tanto antigos como modernos.

        Na arte eles fazem uma grande festa, e fogos de artifício, os maiores do mundo são explodidos no céu, numa espécie de boom criativo que elas, as crianças, conseguem trazer para a vida real.

         Ville Famous é uma espécie de mundo de diversão, tanto para adultos como crianças, afinal é o bairro dos sonhos, e isso tem bastante teor quando que tudo veio também delas, as crianças que sonham alto e fantasiam seus mais belos e puros sonhos de ouro…

         Isso nos faz pensar se eu tirei ideias da vida real e sim em partes é verdade, mas não se tratando de histórias particulares, mas sim visões que tive na infância e a pouco tempo porque sempre fico inspirado em algumas épocas do ano e muitos desenhos surgem. E vivenciando certas situações, as ideias se sentem em cenário perfeito para se mostrarem, por vezes me surpreendendo com o que elas trazem.

          Estava eu na quadra tradicional do bairro, perto de casa com amigos, tomando minha cerveja, em 2022, quando de repente ouvi uma explosão de fogos de artifício, semelhante aos de réveillon, logo pensei que se aquelas crianças que estavam na praça, fora da quadra, tivessem a oportunidade de estourar fogos, assim o fariam, surpreendendo a todos que gritariam de uma só vez: Oh!

Isso em meio a edifícios futuristas, bicicletas e triciclos, carros curiosos e belos, e uma moda engraçada que lembra os desfiles de moda, de marcas reconhecidas no mundo, porém sem exageros, e mais pautado em cores e cortes “usáveis”, sendo por outro lado, algo bem refinado e antigo ao mesmo tempo, parecendo então figurinos de um filme, porem na vida real, logo era mais uma cena da dimensão artística de Ville Famous.

           Na arte, tudo começa com um certo silêncio de quem está aprontando algo… mas uma hora tudo começa a ficar ainda mais forte, e o que é fantasia vai para o mundo real, devido o poder das crianças de conseguir realizar tal feito, além de fazer do impossível e improvável, algo certeiro de acontecer, não sendo uma brincadeira de forma alguma tudo isso.

          Quando andando em um pequeno parque do bairro, meses antes, eu via crianças futuristas brincando ali, numa espécie de dupla visão, elas flutuavam ao utilizar equipamentos criados pela indústria da diversão, usavam roupas de estampas belíssimas e brilhantes, além de bonés que lembravam acessórios dos antigos gregos, a tecnologia da época era muito superior das de hoje em dia, pois acima dos carros de design arredondado havia uma luz, seria uma forma futurista de energia automobilística? Não sei, tudo era tão belo e fantástico, que nem pensei nisso.

Eles jogavam um jogo semelhante ao do filme Harry Potter, logo entendemos então que a minha mente, misturou filme com fantasia ou mesmo visão.

Havia gente de todas as idades, mas as crianças eram em muitas, todos estavam acostumados com aquela realidade, nem ligavam para tanta beleza tecnológica, muitas também vi, dentro de carros voadores, observando a cidade que era aquela região, repleta de luzes até na luz do dia.

Eis então mais algumas cenas de Ville Famous!

SELFYS 007 – Divinos Momentos Fantásticos

          A arte me emociona. É uma das artes clássicas da Selfys.

          Tudo começa como todos já sabem ou estão aprendendo a saber, a partir dos sonhos que tive em setembro de 1996.

           Ao mexer com artes e músicas além de filmes, em especial a musica de Frank Sinatra que fala do café brasileiro, e Natalie Cole, do álbum Unforgettable, (Inesquecível) de sonhar com o personagem que deu origem ao Ronnie, assim como de sua irmã Theresa, sua mãe Esmeralda e seu primo Jason, faltando apenas Jeff e tia Rubi.

          Na arte, trago algo que de fato não foi idêntico ao que sonhei, mas traz seus simbolismos da época, uma essência mesmo, e ideias que estavam no inconsciente a anos, se moldando a cada musica, referência de filmes, o americanismo muito presente na infância e na minha adolescência, e também essência dos sonhos que tive, entre outros aspectos.

          Quis eu expressar a fantástica viagem através do tempo, tanto do passado como no futuro fantástico que também observei, e de ícones, cartões postais, de fato que ali vi nos sonhos de forma diferente, como a igreja.

          Brinquei com algo meio “titânico” (Titanic) devido ao luxo que nas artes traz essa essência, mas a Selfys não e linear, logo não estou a falar do filme inteiro, mas a essência da primeira classe.

          Também no sentido de ser eu a contar algo por outro ângulo, uma história nobre, uma relíquia, um filme fotográfico nunca revelado, algo sonhado, algo de outra dimensão. E que ficou anos em minha memória.

          Por outro lado a Selfys brinca com o mundo real a seu modo, e de fato existem centenas ou milhares de histórias ao redor da igreja, mas nenhuma é como os sonhos que tive… Era mágica tudo aquilo e existia a inocência da criança que fui ao ver aquelas cenas dignas de um filme que Hollywood nunca fez.

          Parece que tirei ideias de algo real, mas não existem histórias reais na Selfys, a não ser aspectos que vivi, alias como em todo sonho, tudo parece ser real, mas não o é. Claro que não vou mentir, devido minha vida e cotidiano vi gente de todo tipo, ao conviver com meu pai, mas mesmo assim foi tudo muito sutil, e eu sei diferenciar isso quando colocado na arte.

        Hollywood, a Broadwey, os Estados Unidos e grandes cantores negros americanos, me fizeram pensar, e enfim criei essa arte, além de tantas que existem trazendo personagens negros na Art Selfys. Ronnie e sua família, não podiam ficar de fora!

         Músicas e todo um mundo mágico, tem muita força nesse quesito artístico, sempre no intuito do sucesso, de algo que dá certo, de algo grande, meio Americanizado meio tropical como a força e essência Brasileira.

         Ronnie traz o menino sambista brasileiro, há muitos como ele na vida real. Ele era de uma família negra e muito animada, adoravam carnaval e desfiles, dona Esmeralda era passista, tive lembranças de fragmentos dos sonhos, dela saindo de casa numa abafada noite de verão dos anos oitenta, e pegando um taxi fusca rumo ao sambódromo, fogos de artifício, e muita música na vitrola, além de boa bebida e cigarros aos montes, ficaram para os ainda jovens Ronnie, Jason, Jeff, Theresa, que permaneceram em casa, entre outros jovens que ali estavam após receberem bênçãos aquela mulher adorada por todos, ai meu Deus, ia me esquecendo dos bingos, tanto em família como nas quermesses, lembro até daquelas cadeiras…

            E quando isso foi visto também por mim, também em sonhos, e olhando eu para o futuro em 96, acordado, com cinco anos, como a pouco tempo atrás, aos trinta e três, pois é da minha essência essas viagens, por isso me desligo as vezes da realidade, viraria em contextos realísticos, todos aqueles gostos, na futurista vivencia em Ville Famous, terra dos sonhos, terra preciosa, cheia de fogos de artificio, palco de uma espécie de Las Vegas nos ares, pois no topo de enormes edifícios que não dariam certo em local algum, a não ser em VF, muitos deles, com seus cassinos e bingos futuristas, eram comuns, tudo tinha um estilo tupiniquim tropical, de tendência arquitetônica misturada, ora para Grego Romano, imitando arquitetura da igreja, ora Egípcios, isso são partes de um sonho por acaso, e também…

            Demonstrado na parte em que está Theresa em Ville Famous, para ficar mais claro. Pois aquela pequena parte do futuro… É tudo isso!

          Voltando um pouco a fita, no passado, as festas na casa de Ronnie eram algo corriqueiro. Dizem… Eu não sei. Que os anos oitenta eram uma festa só, mesmo com o país cheio de inflações. Então na analogia titânica da Selfys eram festas infindáveis!

          É curioso como Ronnie e sua família de outra dimensão, trazem um aspecto luxuoso, não no sentido do dinheiro em si, mas sim de algo nobre, nesse caso como antigos e sua essência elegante, mesmo esse antigo ser os coloridos anos oitenta.

            Mas tinha algo engraçado, quando visto no futuro, em minhas visões como já dito, sendo elas na infância ou a pouco tempo, algo meio estrelado, parecia circo, era como a abertura de um famoso programa da Globo, até o barulhinho de sons de sinos de bicicletas futuristas e douradas era escutado, coisa de outra dimensão mesmo! Um eco temporal.

            É como se fosse um sonho dourado, que vi dormindo e acordado, uma relíquia do tempo, algo de outra dimensão, e não o passado da Vila que vivo. Pois a história de Ronnie quando vista no real, se interliga com inúmeras semelhantes, e isso é a graça da arte, pois como vieram todos de sonhos, logo trazem mensagens e elas são amplificadas devido a tecnologia atual, e também por ser a arte pluralista.

          Na arte, Ronnie dança música de Michael Jackson, num sinal que ás vezes é necessário refletir, para se ter novas ideias, novos horizontes, do fazer a mágica acontecer, semelhante a um espetáculo de carnaval.

            Aquela dança na época que sonhei e nos sonhos, era algo inédito, era uma novidade praticamente imitar um dos cantores e dançarinos mais enigmáticos que já existiu. O rei do pop.

          Uma curiosidade, Ronnie era da parte dos jovens descolados de Ville Famous.

          A arte traz uma essência a algo ligado a anjos, como dito, sempre senti isso, sendo algo luxuoso, no sentido de ser Deus rico, o dono de tudo, o que não deixa de ser verdade, e também devido a muitas passagens de carro com meu pai frente a igreja Santa Isabel na época para ir para o jardim de infância. E também já crescido. E por conter anjos esculpidos nas laterais da grande e curiosa torre de um dos lares do Rei do Universo, por conter lembranças de sonhos de outra dimensão na mente, ela, com seu majestoso mistério, fazia algo incrível com o que veio a ser os personagens da Selfys além dessa arte, mas de forma geral, que era de ver o lado divino das pessoas, e também o lado ruim…

            Uma espécie de nivelamento da sensibilidade, talvez? Pode ser…

           A arte também traz a mudança dos tempos, desde que eu era criança foi assim, eu via essas coisas. Essas mudanças tanto comportamentais como tecnológicas, vinham em meu pequenino imaginário e mexiam com meu organismo, e é por isso que Theresa está no futuro, num mundo ainda mais rápido em todos os sentidos do que o que vivemos hoje 2024, pois está no mundo novo, da ultra tecnologia, da mágica dos carros voadores de verdade, da impressão 3D, da robótica…

          Escutei músicas de um artista chamado Brock Berrigan e a música Way of life me chamou muito a atenção, isso foi em 2017, quando vindo do serviço e sentia eu que se eu pensasse demais, me desligaria e iria para 1996.

          Confesso que por essa razão não divulguei minhas artes antes, afinal o medo do novo sempre me chocou, mas chega uma hora que as ideias giram na mente e é necessário mudar, afinal sinto que a Selfys pertence ao mundo e não apenas a meu imaginário.                

            Theresa está naquela riqueza, não de forma apelativa, porem não deixa de ser chique, como nesse caso um samba rock, estilo que sempre escutei no meu convívio. Bebeto, também traz uma certa essência também a isso tudo que eu escrevi, pois em algumas musicas dele, vejo Ville Famous, de um Brasil do futuro, não sei como, mas, vejo. Como na música: Céu aberto e colorido.

            Quando misturadas as músicas acaba por trazer esse aspecto meio fantástico a obra, foram musicas que escutei desde muito cedo na casa de parentes, logo modificado para as artes e dizendo de certa forma que um futuro estrelado, muito curioso está por vir.

           Até a abertura de um programa, daria origem a essa arte em se tratando de viagem de sonhos, milhares de sonhos nesse caso! Que são para sonhar. Histórias que não se podem contar, mas isso é Artselfys, e vou contar minhas viagens, e acho que até a Vênus platinada vai estudar as referências, também a ela, afinal ela marcou minha vida.

             A televisão é algo muito usado na Selfys, brinca com o sincronismo que a obra possui. Brinca com o poder da magica da televisão. Até mesmo com o fantástico!

            Eis a Ville Famous! A vila dos sonhos, Coisa de outra dimensão! Não se trata de simples viagens, mas de toda uma arte rica, que mexe com a memória quando vista pelo aspecto realista da questão.

            E isso pode correr o mundo, não se tratando de uma única história de uma nobre família negra de outra dimensão, mas sim de todos que se familiarizarem com tudo isso, pois a Selfys traz a ideologia dos amigos unidos! E tudo sincronizado.

            Coisa mesmo de signo, de familiaridade, dos antigos e modernos. Questão de história. De estar nela, de fazer a diferença e ser referência…

            E isso é tudo que desenhei e está na arte, pois Ronnie, o menino brasileiro negro da Old School, é parte de um sonho, são os meus amigos imaginários de infância, mas que mexe com a vida real, levando a grandes patamares, algo titânico!

          Como uma história que emerge do oceano do inconsciente e navega nos mares da grande mídia mundial, devido a tecnologia dos nossos tempos (2024) que faz a mágica acontecer.

           E finalizando, esse aspecto também presente nos sonhos da questão da escola antiga, era muito presente naquelas visões, além de uma indústria que na Artselfys tem varias colocações do que podem ser a ela.

            Logo, tudo foi se misturado, Ronnie e sua família carnavalesca tem mensagens a mostrar para um mundo onde as telas estão na palma da mão, tudo num clique, tudo rápido! Não tanto quanto num futuro que está por vir, cheio de novidades tecnológicas e festas infindáveis. E bingos, muitos bingos! 

SELFYS 006 – Isso é Selfys!

           Isso é Selfys, foi uma arte que me inspirei no filme dos Flintstones, não ele por inteiro, por que a arte não é linear, mas sim o cenário que vi de forma futurista, e também um lugar que deu certo, que tinha identidade própria, uma essência diferente, quando assistia na época em que passava como algo quase inédito na televisão. Isso foi lá na minha infância em 1996.

          No momento em que a personagem Wilma fica rica, e sai da loja com vários presentes, uma visão se criou, era a menina de cabelos cheios, da minha memória, ela  continha uma moda anos oitenta, que denominei como Tiffany Fernandes, que na Selfys é da Família Fernandes, sendo ela filha de um dono de uma mina de diamantes, por isso sua filha Julie está com aqueles brincos que parecem a joia em questão.

         O filme me abriu a mente já muito criativa na infância, por se tratar de todo um mundo diferente e inspirador que é Bedrock. A banda B’52, com aquela essência curiosa e antiga, ajudou também a criar a personagem já aos moldes da Selfys, e também da sua filha, uma vez eu conseguindo enxergar Ville Famous, e todo um cenário antigo e futurista ao mesmo tempo em suas construções.

         E ainda estou a falar da minha infância em 1996, já era sabido que Julie seria filha de Tiffany, sempre achei que seria interessante uma menina moderna em meio a algo antigo que contrastava com a menina de cheios cabelos daquela época que sonhei.

         Essa arte também faz alusão de pensamentos sincronizados entre mãe e filha.

         Elas podem aparentar estarem sozinhas do outro lado da via, que separa a fantasia e as artes da vida real com suas nuances. Mas, elas são da Família Fernandes, que é toda focada na essência Latina, algo que não tem nada a ver com os Estados Unidos da idade da pedra, como mostra o filme. E eis uns dos mistérios da mente e do meu imaginário.

         A questão da essência Latina, é mais recente (2015) quando achei musicas, salsas, do grupo Sonora Carruseles, entre outros, e me encantei ao escutar, até dancei entre cervejas e cigarros idealizando a Família Fernandes moderna, assim como antiga, isso se chama estado de inspiração.

         Mas ninguém viu, era um momento de desenhar, dançar, beber minha cerveja estupidamente gelada e fumar…

         Logo tudo foi se encaixando e coloquei no universo da Selfys que o pai de Tiffany, Senhor Frederico, tinha também uma escola de dança de salsa, algo que a família e a jovem filha caçula dentre quatro irmãos: Pablito o menino dos pássaros, Cindy e Charlotte as gêmeas e Miguelito o mais novo dos rapazes, além de senhora Lucy, deixavam sempre em evidência, em suas festas nas quadras de dança de Ville Famous, sendo eles então uma família também de artistas.

         A Selfys é complexa, e a Família Fernandes também, é uma mistura do antigo do filme da idade da pedra, ou melhor, no criativo, junto com algo curioso, que se assemelha a Família Addams, no quesito dançante, onde o diferente se torna engraçado, porem misterioso, existe uma arte sobre isso além dessa, além de artes que trazem a família em questão no antes e depois (anos 80 e hoje em dia) porem estão perdidas no computador quebrado. Vou recuperar e divulgar em momento certo, preciso dar os acabamentos necessários, registrar e fazer a descrição, como sempre muita rica.

          Essa, tem apenas 1 ano e meio, e eu quis registrar antes, para trazer a tona a sensibilidade das mulheres, como se elas assim como fez Cilene, amiga de Tiffany dos sonhos de 1996, trouxessem não a Selfys como fez a jovem de xadrez, mas sim a tal Família dançante de salsa, donos de uma mina de diamantes, e isso é uma metáfora para algo nobre, não se tratando do dinheiro e poder, algo que estará presente nas futuras artes.

       Uma vez escutando salsa, isso me remeteu a estar em uma sala enorme, de um edifício futurista, que a família Fernandes dançava, bebia e se divertiam, sob passos e dezenas de champanhes, numa tarde de domingo, e relembravam do passado artístico que tinham nos anos oitenta.

         Todos parecem vindos de um filme, todos tem personalidade marcante e por oras um tanto quanto engraçada, São unidos assim como os Amigos Unidos da Selfys a FUS, São também o terror do Clube das Madames, e por outro lado amigos de Little von, sempre o chamando para uma dança com seus mistérios temporais, que ambos tem em comum, numa alusão uma essência que poucos entendem.

         No universo criativo, na dimensão de Ville Famous, Little von com sua maquina do tempo viaja para os anos oitenta e vê aquela família mais jovem, em meio a uma competição de dança e muitos fogos que Klaus levava com sua equipe: A Boom Company, que nas artes estão presentes lembrando algo meio Disney, porem de fogos sincronizados, os maiores do mundo! Existe desenho para Klaus também.

          Little Von, estando lá naquela época, consegue pegar uma fita nunca assistida da gravação da tal dança, e é por essa razão que existe esse lado da salsa e dos anos oitenta também, e musicas latinas, muitas!

          Já na minha vida real, estão no meu celular e com elas crio a Selfys!

          Kerolayne, surge, ela é a menina das sardas, de olhos cor de mel, é baseada numa menina loira de curtos cabelos que estava sempre com Tiffany nos sonhos de 1996, inclusive nos últimos e mais misteriosos, surge ali fazendo menção aos anos oitenta, mesmo que um tanto quanto futurista, ela meio que ensina que a máquina do tempo nunca parou, e continuou seguindo criando histórias e milhares de ideias, chegando ao futuro, em mais uma alusão de que tudo está entrelaçado e que o mundo parece ser menor do que aparenta, também que a arte tem sincronismo, sendo eles todos da mesma obra, mesmo sendo uma das famílias mais diferentes, pois com sua salsa e suas danças eles acabam por fazer na vida real, isto é, quando o publico entender tudo isso, uma espécie de homenagem a América Latina como um todo.

         A arte brinca com a curiosidade alheia, por isso aqueles homens estão acima da televisão, mostrando apenas o rosto e não por inteiro, e como se entendessem a mensagem de mãe e filha, mas não tivessem atitude alguma, apenas entendem e observam o espetáculo das dançarinas de Ville Famous.

         Mas a Selfys é Titânica, e logo as ideias se cruzam, o publico chega, os fogos anunciam o espetáculo, a festa começa, e não terão como evitar o sucesso do bairro dos sonhos.

          As câmeras luxuosas trazem o aspecto da riqueza da criatividade, e quando eu falo em riqueza nem sempre significa dinheiro… Nesse caso as referencias com filmes, não me fizeram recria-los, mas sim usar o que tenho na minha memoria com o que Hollywood proporcionou, seja para a criança que fui em 1996, seja para quem sou hoje em dia.

          A imprensa, tão querida na Selfys, anuncia aquela novidade “antiga” da forma correta ao publico, há, ia me esquecendo, os olhares dos homens sob a televisão tem influencia do Clube das Madames, de Marieta, Marizete e Marilândia… Claro, elas não iam deixar de ter sua má influência ali também, logo isso se refere a fofoca, ao entender do jeito errado, ao julgar também…

          Para criar a família Fernandes não me inspirei de forma alguma com os Fernandes da Argentina, não mexo com questões politicas, como sabemos a arte é cheia de referencias de filmes e musicas, por essa razão tantas musicas ecléticas, não para agradar a todos, mas por que a essência da obra provinda também dos sonhos, é dessa forma, com vários ângulos e culturas.

          Já o caminho das pegadas tem uma história triste, que é o vai e vem das inspirações e viver uma vida dupla entre o sou artista e sou anônimo.

          Isso é Selfys!

SELFYS 005 – Espetáculo nos ares

Um espetáculo estava no ar todos esses anos, fogos de artificio e milhares de festas em coberturas cinematográficas surgiam em meu imaginário, sempre que eu passava pela ponte que liga a Fernão Dias e a Marginal Tietê ao Aricanduva e via a paisagem em grande parte do Tatuapé e arredores, eu via muito futuro!

            Eram de fato fantasias aos montes, e por essa razão virou arte, a arte que faz sonhar. Nessas visões ou viagens mentais, eu muitos edifícios com piscina na varanda, muitos telões de propagandas, além de comerciais holográficos naqueles limpos céus negros e estrelados, e festas sem fim de gente que enriquecia com uma nova mídia pautada no que existia.

         Oras seria então a tecnologia de divulgação existente hoje em dia, que fazem as pessoas ficarem ricas devido seu conteúdo ali explicito, e que na Selfys viram emissoras, tanto no sentido figurado como de emitir informações como fazem os canais de televisão, eles trazem todo um leque de novas ideias, pautadas naquela temática de antes e depois, algo que também se formos analisar, está existindo, pois sinto um sentimento de nostalgia jamais visto antes entre as pessoas.

            Na arte se nota a presença de uma grande emissora nacional, que inclusive mudou por ora seu logo. Uma coincidência obviamente!

Eu sempre gostei desse aspecto da mídia e das antenas receptoras, dos sinais da televisão que chegam nas casas, como uma mágica nos ares, nas telas, por vezes ali, a vida parece ser fantástica, devido suas criações e o dinamismo quando que observado nos tempos atuais.

Conforme eu passava de carro, naquele famoso viaduto, e via aqueles edifícios com luzes acessas, seja com meu pai ao vir da casa de parentes, seja com outros conhecidos, ficava a imaginar o que aquelas pessoas assistiam em suas televisões, e se um dia algo estivesse no ar para que todos pudessem assistir? Quem sabe ser famoso? Ou fazer um lugar inteiro ser assim?

Pensava eu no contexto de Ville Famous sem saber!

            Na arte trago mais um trecho do que é Ville Famous, com seus luxuosos, mas sendo mais forte no teor de serem futuristas, apartamentos, sonhos nos moldes paulistanos, sem construções ousadas, porém altas, cheias de espaço onde parecem não existir. Assim como as artes que parecem não ter tanto conteúdo, mas acabam tendo de certa forma.

Ali havia espaço para todos, uma vez sendo lugar dinâmico, e isso se refere aos personagens da Selfys, ou seja, lugar de muitas culturas, logo palco de visitação de artistas, que criavam suas obras naquelas espaçosas varandas, que pintavam, que tiravam fotos em câmeras holográficas, ás vezes de mulheres modelos, de vestimentas belíssimas, sentadas em pianos, em apartamentos vitrine com vista para a cidade, repleta de luzes, hologramas e milhares de propagandas em telões transparentes, ou em pleno ar, devido a tecnologia daquela época a frente.

O tempo, a temperatura era tão agradável como a de um sábado a noite, quando existe em nossas agendas uma festa repleta de gente ali presente, da qual sempre gostamos e que sempre saem risadas entre um drinque ou outro.

Parecia mesmo um filme, e em cada apartamento daquele futuro tinha uma festa, semelhante aos edifícios de Copacabana em dia de réveillon, mas sendo nesse quesito, algo diário, um espetáculo melhor dizendo, bastante inspirador. Afinal viver ali era uma arte também.

             A mídia fazia dali sua segunda morada, era um local que parecia um filme em seu cotidiano, merecia destaques diários, acima das más noticias, algo de outra dimensão, tendo interferência aos poucos na vida real, uma espécie de essência de fama e glamour pairava no ar, e um certo americanismo mesclado com o tropical Brasil e sua natureza.

Uma espécie de Brasil do futuro, onde o antigo e moderno casavam perfeitamente em todos os aspectos daquela que chamo de Ville Famous.

             Milhares de assuntos pareciam sair daquelas janelas, atrás de cortinas que imitavam os ares do século dezenove, é como se o passado viesse através de fantasias como um carnaval, em forma de festas temáticas de marajás que vieram a visitar o local, mostrando tudo numa rapidez tecnológica, para qualquer parte do mundo, através de filmagens em câmeras com tecnologia 16k.

             A quatro anos atrás 2020, tive visões de inclusive danças em uma das coberturas desses edifícios, e lógico que lá eu queria estar, mas era outra dimensão. As danças lembravam, não sei por que, as danças árabes, haviam aquelas mulheres vestidas de roupas de mil detalhes, impossíveis de estarem em meus desenhos, havia ouro e outras joias, como em países dessa cultura.

              Seria então essa parte de Ville Famous revelada a mim naquela época pelo ar, pela inspiração, pelo mistério do tempo. E não havia sequelas alguma na minha mente, pois logo aquelas visões se desfaziam, assim como o vento que sopra as nuvens no alto dos céus, fechando então sutil cortina, entre o fantástico e o real cinzento da vida real de uma cidade moderna.

            Nos bares e cafés, de fachada sempre repleta de telões ultra modernos e brilhantes, repletos de poltronas de fina estampa e design futurista e plástico, muitos ou todos, destinados a grandes reuniões, de jovens e gente mais antiga, além dos artistas, que apreciavam e criavam arte e inovações de marketing, fazendo daquele lugar uma verdadeira roda criativa infinita, e é claro que a energia de tudo aquilo era bem forte e marcante, sendo ali um lugar nunca visto antes em país nenhum.

Aliás nem seria possível, pois o país tinha nessa realidade, luxos que outros lugares não existiam, além de champanhes estourados aos milhares e festas que viravam a noite. Logo refiro me a farra brasileira, que igual não tem.

            Acima da fita revelada, vemos a tal sociedade de tempos festeiros, além dos carros de Ville Famous, criados ali mesmo, naquele lugar fantástico.

          A televisão traz o aspecto com seus balões de que há novas noticias interessantes do novo cotidiano, ela é um meio de aumentar consideravelmente a audiência tanto para Ville Famous como para ela mesma, e isso chama a atenção de Marizete, Marieta e Marilândia, as atiçando junto com o clube das madames, que trazem por outro lado a critica e a intriga, e que de fato deixam aquele fantasioso lugar ainda mais apto por curiosos.

          Muitos não conseguem chegar a cidade grande, sem ali passar antes, pois as novidades pululam a cada esquina com seus novos e diferenciados, além de altos lançamentos imobiliários, sem falar em um publico vindo até do exterior levando cultura a uma região, parecendo países super conhecidos assim dizendo.

A essência daquele lugar é meio plástica, ou seja, futurista, e um tanto quanto engraçada devido as cores e movimentos que aquela região acaba por ter com tantas novidades de qualquer tipo. E tudo mais rápido, como a tecnologia sofisticada em todos os segmentos.

       Eu também vi com minha criatividade, muitas crianças daquelas cheias ruas de carros, cheias de flashs de câmeras holográficas, e roupas de cores brilhantes e de uma moda peculiar, andando e segurando balões de luzes, dentro deles eu via a imagem da via láctea, numa espécie de holograma, talvez fosse moda entre elas daquele futuro utópico, elas todas sabiam fazer marketing, por isso chamava a todos graças aos seus aparelhos modernos de comunicação e com sua graça, para visitarem Ville Famous.

SELFYS 004 – Quadro de Ville Famous

        Uma vila famosa, que mais se parece com uma cidade dentro da cidade, local onde uma nova moda surge, além de novidades tecnológicas, cada personagem aqui traz uma mensagem que quando se junta traz a essência de um futuro fantástico.

       Tive essa ideia principalmente observando a verticalização de onde moro e regiões.

        Próximo da Aricanduva existe uma ponte que quando passo por ela desde muito novo, tenho ideias, até que um dia resolvi criar uma arte sobre o que eu vejo em minhas inspirações, daquele futuro utópico de edifícios gigantes residenciais, com enormes varandas, muitas com piscinas, aliás o lugar que mais possuem varandas com piscina no mundo, no alto de muitos desses edifícios, telões com marketing, era como se a turma dos sonhos fosse real, e haviam construído aquele bairro cidade.

          Claro que meu bom senso da época não era o mesmo de hoje, por isso tantas fantasias, mas esse foi o inicio dessa inspiração, que não foi criada da noite para o dia. Como tudo na Selfys tem historia antiga e muito conteúdo que fui inserindo através dos anos.

          Aquela era Ville Famous, um lugar onde os sonhos se realizavam, havia uma visão antiga e moderna de tudo, onde até os moveis vistos em apartamentos “vitrine” eram diferentes e futuristas, porem com design antigo, carros e moda eram outros, como se fosse outro tempo, de uma dimensão ao lado. Logo sendo então arte e puramente ela.

          A arte traz inovações, um local que se ergueu devido a amizade de algumas pessoas que tinham algo novo e grandioso a realizar, virando uma espécie de América no Brasil, mas sempre mantendo o jeito nacional de agir, e isso se remete a musicas e comportamentos, a arte não deixa de ser uma alusão ao futuro fictício das artes ricas em detalhes, ou espécie de clipe musicas, que me vinha na infância nos meus mais ricos sonhos.

         Agora uma historia real que sempre existe na criação das artes, está de fato no passado distante 1996 em diante, que é algo que mais chama a atenção na arte ao meu ver, sendo então a mulher da piscina. 

      A mulher da piscina faz uma alusão bem curiosa e antiga, que é uma de lembrança minha de parte  do programa Ra Tim Bum, que eu assistia até meados de 2000, (9 anos) onde mulheres mergulhavam na piscina, tocava um música, mas foi através dessa: Roni Size – Music Box, que senti de colocar a personagem naquela cena artística, musica essa encontrada no Youtube a alguns anos atrás, tema para a temática Ville Famous com seus edifícios de piscinas na varanda e mulheres de beleza incomparável mergulhando dentro delas…

        Um fato curioso também, é saber que quando eu escrevo que sonhava e tinha visões com o futuro, e que não existia gráficos na época para criar tais cenários, melhor exemplo Pinterest+Inteligencia artificial, se aplica nas visões que tive ao assistir o programa entre 1996 a 2000.

SELFYS 003 – Funkeiros do futuro

                A imagem em si traz um aspecto de uma realidade que pode vir a ser real a depender da tecnologia em testes ao redor do mundo, nesse caso os Evtols. Uma espécie de carro voador, ou drone que transporta pessoas.

           Nessa visão a frente trago a moda dos carros que voam de forma que brincam com a realização dos sonhos, não de uma criança de 1996, mas sim da humanidade, já que Hollywood sempre trouxe a tona, o contexto de que no futuro os carro iriam voar.

          E como toda a essência da arte, tem essa imagem, de uma alusão, de que os meninos dos funks dos anos 80 evoluíram, tiveram filhos que se tornaram funkeiros, nesse caso em especifico, e que nessa realidade de Ville Famous, visitam sempre que podem, os tais cassinos no alto dos edifícios daquela cidade bairro.

         Os passos sincronizados, e a musica meio orquestral que logo nos remete a temática de filmes clássicos, e da trilogia do De volta para o futuro, casam super bem nesse contexto fantástico que a Selfys traz em sua essência, do antes e depois, algo que casa perfeitamente com a temática de arte sincronizada, e a conexão de épocas, uma vez sendo tais jovens ali descendentes dos jovens que sonhei, numa espécie de sonho e realismo como descrito.

              A engrenagem da fama de Ville Famous é mostrada por Little Von, que traz aspectos de muita criatividade a surgir, e emana através da antena ao seu lado, trazendo um contexto rico de um futuro promissor.

            É notável o fascínio pela mídia, imprensa, fama, glamour que a televisão americana e brasileira sempre trouxe. Ideias essas que vem do universo e retornam então ao público em forma de arte e puramente delas.

           A Selfys traz isso em seu seio, pois o que sonhei parecia um filme, alias vários deles, ainda mais naquela época que visitei ao sonhar, por inúmeras noites da minha infância em 1996, e o choque do hoje em dia quando que inspirado obviamente, que é quando é feita as criações artísticas.

              A senhora acima remete a famosa senhora querida da vizinhança, não sendo parte obviamente do Clube das madames. A tal senhora é ao contrario,  baseada nas tias que todos gostam, algo que existe em todo lugar.

            Ela nesse caso, traz a mensagem da indústria 5.0, capaz de fazer tudo virar mágica como nos filmes.

           A igreja traz o aspecto da fé não se tratando de forma alguma a uma única ideia religiosa, afinal cada uma tem a sua, sendo ela a conexão sempre com Deus e com algo que não se altera, mesmo em meio a tantas novas tecnologias, exemplo disso o comportamento, a educação, o respeito aos mais velhos, o bom senso, a noção do que é certo e errado, além de tantos ensinamentos que gerações anteriores nos passaram.  

          Algo que vejo em minhas visões é sobre a moda, algo que se mescla a alta costura com cores tropicais do brasil, vejo também muitos jogos, muita tecnologia, muitos passos sincronizados, musicas que contem um ritmo que gruda na mente e não enjoa, equipamentos modernos de diversão que a indústria vai criar, carros feito sob demanda e personalizados, tudo isso obviamente no contexto de Ville Famous, lugar onde tudo pode acontecer.

           

          

         

         

         

          

         

          

          

         

       

         

       

         

     

            

          

SELFYS 002 – Tempo de inspiração

           A arte em questão traz o aspecto de uma inspiração a se formar, onde o rapaz do canto inferior mostra que a estrela da fantasia, surge, em meio ao tempo exato das ideias.

        Acima elegante decorativo uma vez que a arte como um todo é um tanto quanto rica, sendo então uma metáfora, Mais acima, três motos que na Artselfys é uma maquina do tempo, elas indicam os três tempos da inspiração, passado, presente e visões do futuro artístico, ou Ville Famous.

          Fogos de artificio e um balão fazem alusão a uma explosão de ideias, a forma circular lembra a mente envolta em muita informação criativa, que se não passadas para o papel, tanto em escrita ou artes, ficam girando.

            Acima outro decorativo em linhas gregas numa espécie de filosofia, e da ideia clara, de que a arte de forma geral, nos faz pensar, abrindo nossa mente e brincando entre razão emoção e fantasia.

           Senhoras resumem o lado cruel das coisas, da fofoca, do falar mal, do não fazer, do só falar… Sendo a primeira aparição do Clube das Madames na Selfys, sendo parte do grupo Marieta, Marizete e Marilândia, as trigêmeas não idênticas,

            São entendedoras assíduas de certos pontos da vida, mas como toda fofoqueira,  preferem a má intepretação de tudo, levando a muitos jovens, sempre eles, a acreditar em suas loucas alusões, e muitos acabam caindo na mentira.

          Isso não se aplica a todos, mesmo que também escutem suas mentiras, por essa razão seus leques na mão, para esfriar alguma fofoca quente, não á toa, que Marilândia tem uma fabrica de leques, e todos os utilizam, e comum na arte, isso é uma metáfora, do poder da fofoca, mas também sobre que lado estar…

          Elas fazem parte do que eu tive que criar, a chamada Selfys Réves, o lado das vilãs da arte, nada mais são do que o marketing reverso artístico, ajudando a aguçar a curiosidade alheia após suas confusas “coerências”.

           Ao lado personagem que remete ao viajante do tempo, o Little Von, ele é meu personagem na Artselfys, fiz isso por que existe a diferença entre fantasia e mundo real.

          Ele sente as vibrações daquela que pode vir a se tornar também uma arte, ou seja, ele manipula a fofoca em seu beneficio, criando sempre algo novo, no tempo certo, uma vez que até o pessimismo vira objeto de inspiração, nesse caso um tanto quanto cômica e irônica por assim dizer. No fundo as trigêmeas não idênticas, não são tão ruins assim, pois que de certa forma atrai o publico com seus perfumes doces.

           Abaixo jovens que na cronologia artística seriam os filhos dos jovens que estavam nos sonhos, algo bastante complexo, mas um tanto quanto obvio, visto por ângulos que se notam nas tais roupas futuristas. Eles entendem as coisas da vida devido a antiga educação que receberam, logo baseados nos pais.

          Atrás pássaros mostram com seu voar, que existe muito mais gente ali vendo todas aquelas ideias, mas que não aparecem, e fingem não achar nada, não ver nada, não saber coisa alguma, silenciosas como o voar dos pássaros matutinos, ao mesmo tempo que cheias de barulhos típicos, nesse caso sussurros e frases ocultas de algo que as velhas inventaram, mas por outro lado e como se fossem os chamarizes de outros jovens trazendo ainda mais ideias aquele cenário que tomado, de outas tantas ideias e inspirações, criam um universo criativo, tanto positivo como negativo.

          Aquilo cresce de tal maneira que toda uma região fica tomada de tais energias artísticas, e isso é a arquitetura de Ville Famous sendo formada.

        A arte ainda brinca com a tecnologia longínqua, mas sendo ela também uma alusão ao mundo moderno atual, que nos faz ter hoje em dia muita informação na mão, sendo tudo rápido como numa magica.

          Onde se vê balões e holografia, sendo também uma festa no ar, ou ideias, que caem do céu e viram mídia no fim das contas, e isso beira quase ao infinito, em qualquer lugar o tempo todo, assim como é a vida que flui incessante.

       A moça ao lado traz o aspecto de uma mulher da moda, numa alusão ao: E se a moda pega?

          Por fim os mistérios envolvem a tudo, uma vez que mesmo em meio a tantas ideias um segredo é feito ao criar algo, pois necessita de tempo para ser feito, alias o que ninguém sabe ninguém estraga, porem feito entre alguns, vira mistério grande, como se tais ideias viessem através um segredo, ou vários, logo sendo os sonhos de 1996, um código que poucos entendem, surgindo como numa magica quando que pronto e impressionando a todos a volta, e acima ao lado das senhoras da fofoca, mistério pequeno por que é feito através de uma mente só, refiro-me aos símbolos de fechaduras que sempre estarão presentes na arte.

                A arte brinca então com a ideia de como funciona as inspirações que criaram e criam a Artselfys e como ela pode ser tão secreta por um lado, e por outro, tão obvia, simples e curiosa.

            Ao ponto de chegar a lugares inimagináveis devido a tecnologia, sendo visto por muita gente não sendo mais segredo, pois está pronta não em sua totalidade, mas que em sua essência auto explicativa.

             Não é necessário escrever bonito e trazer coisas complicadas de se entender para dizer como ela funciona, a essência da arte se explica rapidamente. Mas nem todos entendem, e isso acaba por ser fantástico.

           Por fim ela é simples mesmo parecendo tão complexa, dinâmica, mesmo parecendo tão confusa, e rica mesmo sendo feita de forma tão básica com um lápis, o mesmo instrumento da criança que eu fui, quando sonhei em 1996 e tentava criar algo, sempre jogado no lixo, por que sempre fui perfeccionista, fazendo sentido apenas hoje, quando me vejo como um artista e sei descreve-la.

SELFYS 001 – Cilene em dois tempos

           Cilene em dois tempos, é uma personagem que abre a obra Selfys, ou seja, representa em pequena porcentagem do que se trata a obra como um todo.

          A arte traz o aspecto do antes e depois, nesse caso de uma artista, uma vez que aos poucos o publico entenderá que os personagens vieram de sonhos, então eles nas artes representam mensagens.

         A imagem acaba brincando com a temática de viagem no tempo, mas que se olharmos a fundo, não se trata apenas disso, mas sim de uma visão mais profunda, que é a da transformação através do tempo.

           E por outro lado de uma menina que queria ser famosa, queria estar na televisão, e um dia está dentro dela, cativando o publico. E isso é bem curioso uma vez que a ArtSelfys, quando inserida nas grandes telas de hoje em dia, trazem com seus inúmeros detalhes, uma imagem em 4k, ou seja, Cilene pode estar na televisão mesmo!

             Cilene em dois tempos também traz o aspecto da transformação que todos passamos durante segundos, minutos, horas, meses e anos, além de um mundo ao redor que muda a cada instante, ao ponto de não ser mais o mesmo quando paramos para analisar certos aspectos, comportamentos e principalmente a moda e cotidiano, além é claro da paisagem, porém como em todas as artes, a igreja numa ligação divina ali mostrava nunca muda, sendo então imutável, e também alusão para as ideias fixas, que não se alteram como do “eu vou realizar”, ou o “eu sou” ou então “minha personalidade que é imutável” como exemplos, e do tempo em que as ideias relativas ao que virou Art Selfys, ficaram guardadas por todos esses anos, (1996-2024) sem que os personagens sofressem alterações, isto é, em sua essência.

          Por essa razão Cilene jovem está sob uma televisão antiga, de sua época, numa alusão de que nada conseguiu apagar aquela gente dos anos oitenta, que pairava no meu infantil e hoje adulto imaginário.

          A arte traz em sua essência a mágica da realização dos sonhos, sendo então a Time Machine ali representada, também como um divisor de águas. Ela também contém a ideia de algo que é necessário mudar, para um aperfeiçoamento, algo que ocorreu durante os anos comigo e ao criar e idealizar a obra como um todo, nada poderia também ser como sonhado, aliás seria impossível lembrar de tudo até hoje.

        A mídia se faz muito presente porque sempre gostei dela, da imprensa, das emissoras, que inclusive foram vistas nas tais series de sonhos que eu tive no passado distante, por outro lado, carrega em si todo um universo artístico anos oitenta.

         Cilene vem de lá, mas não lá fica, não se tratando a obra então de um saudosismo, como se o passado fosse melhor do que as facilidades de hoje, mas sim de uma mudança de tempo, do que foi belo e do que e belo nos dias atuais, e acreditem, aquela menina quer dizer tudo isso.

        Ela carrega consigo um alquimem, neles músicas famosas da época são ainda quase que inéditas, suas fitas são douradas, pois se trata de uma história nobre, mesclando se com as novas canções, quando que de sua versão no futuro, músicas essas ainda não criadas, pois traz a essência da Artselfys, algo meio que orquestral, não toa que as músicas que me inspiraram a criar essa arte vai do antigo ao moderno.

          Cilene em dois tempos também traz o aspecto de manter a personalidade mesmo que o tempo passe. A menina da saia xadrez, acaba por ser a menina dos olhos da Selfys, pois é a garota famosa que traz a fama, fazendo um local inteiro ficar famoso com sua influencia irreverente, o que chamo de Ville Famous, lugar de festas e muita criatividade, e também por parecer aquelas meninas diferentes da década de oitenta, logo ela envolve a todos, ela abre a obra chamando as demais e trazendo consigo um arsenal de ideias mistas.

         Notaremos, em novas obras artísticas, uma simbologia do xadrez, numa alusão que curiosamente existe nas artes, que é sobre a festa junina, por ser um mês frio e de festas, sendo algo que se encaixou com aquela época vivida, e por ser tais festividades algo que parecem não perder a essência antiga, sinto uma sensação muito peculiar e por que não, familiar, com essa época do ano.

         Isso será também descrito durante o processo de divulgação de cada nova arte, contarei a sincronia que existe, e como tudo parece de fato um lindo e complexo sonho dourado, repleto de mensagens, muitas vindo para a vida real, por vezes de forma tão sutil e dinâmica que surpreenderá o publico.

        A profundidade da arte vai bem além, e cada um verá o que a imaginação permitir, uma vez sendo a ArtSelfys, criada para pessoas que viveram num certo tempo sem tanto contato com a internet, e entendem a essência da obra como um todo, pois podem se familiarizar com ela.

          Por fim Cilene representa aquela amiga diferente que faz todos rirem, é adorada e ama festas, mas que por outro lado tem seus mistérios e muito respeito, capaz de deixar muita gente impressionada, assim como os personagens da Selfys, que trazem suas tantas mensagens como foram os fatídicos sonhos de 1996.