Para falar de Selfys, tenho que contar sobre a arte nos papeis, que teve seu inicio em 2009, mas a origem para uma mente fértil, após uma serie longa de sonhos inesquecíveis, e até mesmo visões futuras, se dão em meados de setembro de 1996, aos 5 anos.
A obra, provem dos enigmáticos sonhos, que como sempre, traz muitas mensagens, muitas informações, e que acabamos esquecendo durante o dia, como muitos que tenho ainda hoje, mas esses eram diferentes, e esse e um dos vários motivos de fazer arte, além de toda uma gama de filmes e musicas antigas e modernas.
Os sonhos, eram uma verdadeira viagem aos anos oitenta, conheci o cotidiano de uma gente que vivia ao redor de uma igreja semelhante, logo não sendo a mesma, que existe na região de Vila Santa Isabel, e que vejo da minha janela inclusive ao escrever esse texto. A viagem completou seu ciclo em uma tarde de Domingo, após alguns dias.
Os sonhos tinham seu enredo musical variado, e por mencionar a questão da musica, tudo começa com elas ao acordar dos sonhos inclusive, algumas falam do dia de domingo, e foi assim de forma ainda muito simples, e natural, que iam nascendo cenários, os que ali vi viravam personagens, e temas para artes que chegariam no futuro distante. Estava tudo em estado embrionário no meu subconsciente, necessitaria eu de experiências e a passagem de um tempo que passou…
A partir dessa data, 1996, o meu imaginário criou muita coisa que ainda vem em minhas inspirações de forma quase que “inédita”, pois acredito que ainda deve existir no meu subconsciente todas aquelas informações que eu via nos sonhos e em visões, afinal não foram só os anos oitenta que vi mas também um futuro fantástico.
Quando que inspirado até os tempos atuais, a mente se abre e voltam muitas ideias “quase perdidas” pelo tempo, confesso ser bem difícil as vezes de lidar com tanta coisa, mas sei a arte de parecer que nada está acontecendo não que seja ruim, mas eu queria expor minhas ideias de forma que todos pudessem ver de uma vez, e não aos poucos, não sendo necessário registrar tudo e divulgar tudo de uma vez, já que meus textos explicam a essência da Art Selfys, e que sempre acabam trazendo mais mistério como são então os sonhos…
A arte e seus conceitos, sofreram muitas mudanças ao longo dos anos, não há nada idêntico ao sonhado, a não ser a aparência dos personagens e algumas manias, alias seria humanamente impossível de lembrar, durante muitos anos, o poder da mídia e da musica me influenciaram, mas de forma positiva, a criar algo cada vez mais rico e luxuoso como a Selfys., que veio a ser então uma obra super concentrada de referencias.
O que surge do passado distante, nada mais é do que uma essência daquilo que sonhei. Notaremos que existe um lado real, que é a forma como construo a arte, afinal muitas pessoas também tiveram interferência na minha vida artística, mas quando eu digo real, não é criar algo na arte vindo particularmente daquelas pessoas e criando fantasias sobre elas, são nesse caso histórias que contribuíram para aperfeiçoamento artístico como algum episodio vivido ou a própria musica que escutava na casa de parentes.
Nos primeiros dias, daquele trecho do inicio da minha vida, ao despertar, sentia a sensação de ter um acervo de informações que uma criança normal não tinha, pois eram histórias que nunca esqueci…
Naquela época meu imaginário era riquíssimo, com coisas que eu sabia que com o passar do tempo iriam surgir, como o caso da tecnologia, porem como eram sonhos e visões, eu não ficava refletindo todo momento se tudo aquilo seria realidade no futuro ou não, eu criava ideias, e me frustrava ao coloca-las no papel, pois não saia como eu via na minha fantasiosa mente. Talvez não fosse a hora de desenhar como hoje.
Ter aqueles sonhos naquela época foi algo perfeito, pois tudo faz sentido quando visto hoje em dia, na logica artística, e como eu sempre falo, tem coisas que não teriam o mesmo teor se fossem criadas nos dias atuais, com tudo que está existindo de bom ou ruim.
Eu tinha minha vida de criança e não existia e nem existe hoje em dia, essa ideia de ter tempo para criar algo, tem é que as ideias sempre surgiram e surgem em segundo plano, numa espécie de dupla visão. Não perco nada, por que o que não desenho ficando na mente, surgem em papeis e textos em outras e novas inspirações.
A graça era fantasiar, sempre criei cenários mentais, havia tempo livre, longe das telas dos celulares que nem eram como hoje, óbvio, estou a falar entre 1996 a 2000.
Em 2000 eu tinha 9 anos e o que veio a ser a Selfys hoje, ou seja seu contexto e complexidade, estavam se mostrando cada vez mais fortes no meu imaginário, mas ainda muitas coisas eram confusas, sem nexo, como visões futuras de algo que virou Ville Famous nas artes, também vinham estranhas visões misturando varias coisas me deixando ansioso e assustado!
Algumas ideias foram amadurecidas, outras desapareceram, outras surgem nos dias atuais 2024 e me emocionam, surpreendem e me faz achar mais musicas graças ao algoritmo. do YouTube…
Por isso nas artes há muitas mensagens complexas, é uma espécie de desenho de um sonho, aliás a Artselfys é a arte dos sonhos, numa alusão ao filme Titanic, o navio dos sonhos, por isso tão luxuosa, por outro lado, e porque também me sinto como se fosse um contador de uma história por outro ângulo.
Durante as descrições artísticas será comum eu cogitar sobre os filmes que eu assistia, e não seria lógico achar que todo o filme, ou seja, sua mensagem se refere as minhas artes, a Selfys não é linear, assim como são os sonhos,
Em 9 de dezembro de 2009, foi quando descobri que poderia recriar ideias através do papel e do lápis que pairavam em meu imaginário desde criança. Foi uma surpresa e uma emoção muito grandes.
Aquela fatídica noite, sozinho, surgiu ideias e inspirações fantásticas, eu já tinha dezoito anos e foi ali que me senti artista… Mesmo ainda estando longe de ser reconhecido e da arte por sua vez, se aperfeiçoar e ser como hoje em dia, ou seja, apresentável e explicável.
Antes era tudo muito confuso, e as inspirações vinham de todo lado, por vezes pensei que não fosse aguentar tanta informação…
No inicio foi um grande susto saber que minhas ideias ganhavam vida, minhas mãos tremiam, era uma descoberta, e eu sentia uma emoção muito forte, era uma delicia desenhar aos moldes de tantos detalhes como é minha arte, era tudo muito simples e ao mesmo tempo uma bagunça nos papéis.
Nada imaginei na época sobre um contexto forte da arte, como a FUS, ou Amigos Unidos da Selfys em inglês, numa alusão aos Estados Unidos da América e sua forte influência na arte como um todo, Ville Famous: A vila famosa de outra dimensão, a moda artística: As estampas de camisetas, entre outras coisas, que eu ainda não posso contar, era algo impensado por assim dizer… Era cedo demais para tantos projetos que iam além da arte e se conectariam num futuro próximo, teriam melhor dizendo, sincronismo.
Hoje nada mais do que fora desenhado existe, pois continha baixa qualidade, se assimilando a rascunhos atuais, parecia coisa de criança que desenha suas fantasias.
Não existiam os contornos bem definidos, as mensagens, as irônias, como na parte da arte que faz alusão a fofoca que denominei de Selfys Revés, que traz o Clube das Madames, formado por Marieta, Marizete e Marilândia, baseados em gente fofoqueira, que na Selfys é lembrada, mas de forma a criar ainda mais audiência para a obra e não no sentido de homenagear ninguém desse tipo.
O clube das madames contém 8990 senhoras, numa alusão ao fim de uma era, e dos anos oitenta, e inicio de outra mais tecnológica e rápida de 90 pra cima.
Elas na arte, funcionam como o povo que desinforma e aguça por outro lado a curiosidade, sendo então a Selfys conhecida de qualquer maneira.
Há as senhoras boazinhas, na ideologia das artes e dos sonhos, que são parentes dos personagens, o que chamo de Clube do Bingo, formado então por milhares de senhoras, já que a arte sai dos papeis e familiariza gente de qualquer lugar devido as referências tecnológicas presentes nos desenhos que criei.
A arte utiliza dos personagens que vi nos sonhos, brincando com questões particulares no meu caso, quanto a aparição de Little Von, meu personagem na Artselfys, uma espécie de viajante do tempo, óbvio, que não envelhece, ele enxerga as coisas de ângulos diversos. Sou eu na arte, mas ao mesmo tempo um personagem como todos os outros, repleto de fantasias numa espécie de lenda.
Falando de Selfys, tenho que falar do poder das músicas, elas que tem tanto poder de aguçar a memória que chega a ser assustador, muitas instrumentais encaixam na Selfys como se fossem até criadas com esse intuito. Mera ilusão…
Os sonhos enigmáticos do fatídico ano de 1996, eram encerrados com músicas que eu escutei e nunca mais deixei de gostar, encontradas anos depois muitas delas na internet.
É comum ouvir hits dos anos oitenta ao desenhar e após ouvir uma música moderna e atual ou tudo misturado, por que minha lista de musicas no celular, é muito diferente…
Nas lembranças de sonhos e visões, e ainda o que ocorre hoje em dia quando inspirado, o mundo é incrível, porém, pequena parte dele é vista, como uma espécie de cidade, por essa razão a temática Ville Famous nasceu.
Um misto de tendências Greco Romanas e Egípcias, tanto na moda como na arquitetura e carros, como se fosse até mesmo um filme numa televisão 8K criado por Steven Spielberg. E ainda acrescento, parecia uma superprodução de centenas de mentes carnavalescas e designs diversos, além de alta costura de estilistas dos mais ousados.
Tais informações riquíssimas não são possíveis nos papeis, há muito mais no meu imaginário que não consigo desenhar, tem cores e muito movimento, algo que guardo para o futuro.
A temática dos sonhos cabe perfeitamente na arte, uma vez que ele possui dupla mensagem, isto é, sonhos ao dormir e sonhos para se realizar. Foi graças aos eles e visões a frente do tempo, que tudo foi possível nas artes, além de referencias de filmes, musicas e vivencia, afinal, por mais fantasiosa que fosse minha mente, eu jamais conseguiria criar algo com tanta riqueza de detalhes sem ter sido influenciado por trabalhos que o mundo conhece graças a mídia de forma geral.
A Selfys também traz seus mistérios e faz jus a questão de que ao dormir em um quarto escuro, a vida trazia em sonhos uma outra dimensão, como se fosse um segredo que não deveria ser falado naquela época, e como se fosse algo mágico, eram sonhos diferentes do que tenho nos dias de hoje, por isso foram marcantes, eis um fato bastante curioso e enigmático que é esse tema, o tempo passava diferente, mas parecia que estava eu a ver um grandioso filme de muitas horas, e tudo meio que na velocidade da luz, um dos pontos mais intrigantes do nosso psicológico ao dormir, ao meu ver é claro.
Por fim, aquela magica dos sonhos fazia com que tudo aquilo parecesse uma deliciosa realidade, tocável, e ainda por cima o famoso cheiro de novo, quando sonhava com algo mais futurista, pairava no ar daquela noite de calor ali vivida naquela cidade de edificios com suas grandes varandas com piscinas, cheias de muita gente nas ruas, com sua moda variada e luxuosa, repleta de carros criados por mentes criativas, eis Villle Famous!
Foram vários sonhos assim, e ao longo dos anos, como não deveria deixar de ser, tudo foi se mesclando, até adentrar a arte nos papeis, por isso o futuro ali parece já ter siso escrito, mas é uma ilusão.
E nesse pequeno resumo, quis expor dos porquês que desenho, da profundidade que é tudo isso, da minha vontade imensa não pela fama, mas ser reconhecido pelo que faço.
Sejam bem vindos a Art Selfys, ou Selfys a arte dos Sonhos!!!